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Dólar abre em alta nesta sexta-feira

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 17/05/2024 às 09:13:28

Na quinta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou em alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Dólar

Karolina Grabowska/Pexels

O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (17), na medida em que investidores continuam a repercutir as principais notícias da semana.

Por aqui, investidores repercutem dados de desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã.

Já nos Estados Unidos, as atenções continuam voltadas para os juros básicos do país, com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tendo ficado sob os holofotes ao longo da semana.

Além disso, o mercado também continua focado nas ações da Petrobras, que já acumulavam perdas de mais de 10% na semana até a quinta-feira (16). O movimento acompanha o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da estatal, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h01, o dólar operava em alta de 0,06%, cotado a R$ 5,1332. Veja mais cotações.

Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,13%, cotada a R$ 5,1301.

Com o resultado, acumulou:

recuo de 0,53% na semana;

perdas de 1,21% no mês;

ganho de 5,72% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na quinta-feira, o índice teve uma alta de 0,20%, aos 128.284 pontos.

Com o resultado, acumulou:

ganhos de 0,54% na semana;

avanço de 1,87% no mês;

perdas de 4,40% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Os juros locais e internacionais continuaram na mira dos investidores. Além da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada na terça-feira, o mercado também seguiu atentos aos novos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%.

Com isso, investidores continuam atentos a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de novos sinais sobre o futuro dos juros básicos do país.

Em discurso na última terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre.

Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto.

De olho na Petrobras

Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates

No noticiário corporativo, o grande destaque da semana ficou com a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa.

Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista.

A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto.

Em comunicado ao mercado divulgado na quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates, indicando a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti como interina.

Nesse sentido, em meio ao temor de novas intervenções na Petrobras, analistas também chamam atenção para o aumento da percepção de risco político-fiscal. Os possíveis aumento de gastos diante dos planos do governo para socorrer o Rio Grande do Sul também ficam no radar.

Fonte: ECONOMIA

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