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ECONOMIA BRASIL

Indústria de construção conta 3.600 imóveis para programa de moradia do governo no RS: lista

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Governo anunciou medidas para garantir moradia aos desabrigados no estado por conta das fortes chuvas e enchentes. Imóveis estão em 17 cidades devastadas pelo desastre. A Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) contabiliza cerca de 3.600 imóveis – em construção ou prontos – que possam ser comprados pelo governo federal junto às construtoras para atender aos desabrigados no Rio Grande do Sul.

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Na quarta-feira (15), o governo anunciou medidas para garantir moradia aos desabrigados no estado por conta das fortes chuvas e enchentes.

Para isso, o governo vai fornecer imóveis dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Uma das modalidades de compra é a aquisição de casas e apartamentos de construtoras, que vinham sendo construídos por conta própria para atender ao mercado.

O levantamento da CBIC tem como base informações prestadas pelo Sindicato da Indústria de Construção do Rio Grande do Sul e outras entidades locais.

Segundo o presidente da CBIC, Renato Correia, as 3.593 unidades estão prontas ou com previsão de conclusão em 1 a 2 anos, com valores de até R$ 200 mil. Os imóveis estão localizados nas cidades atingidas pelas chuvas, como Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo. Veja abaixo a lista:

Moradias disponíveis por cidade

No Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, o limite de valor de imóvel para a faixa 1 – totalmente subsidiado, para pessoas com renda mensal de até R$ 2.640 – é de R$ 170 mil. Segundo Correia, é esse o valor de aquisição junto às empreiteiras que tem sido mencionado pelo governo.

"O que fizemos foi levantar imóveis abaixo de R$ 200 mil porque, se o governo estiver disposto a pagar R$ 170 mil, pode ser que ele consiga algum desconto, é isso que estou dizendo. Pode ser que consiga subir um pouco o preço porque não sabemos se R$ 170 mil é uma média, se ele pode pagar R$ 180 mil em um, R$ 180 mil em outro", afirmou Correia.

Rua tomada por lama após nível do rio Taquari, em Lajeado (RS), diminuir.

Reprodução/TV Globo

Entenda o programa

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, as famílias que perderam suas casas e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão direito a imóveis completamente financiados pelo governo federal.

Isso será feito por meio de:

compra assistida de imóveis usados, quando a família indica um imóvel existente para aquisição pelo governo;

chamada pública de imóveis, na qual o governo recebe propostas de proprietários interessados na venda;

estoque de casas para leilão, imóveis que foram tomados por causa de financiamentos não pagos, que serão retirados do leilão e transferidos para as famílias;

aquisição de imóveis de construtoras;

habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida, ou seja, projetos que tinham sido apresentados, mas não foram selecionados.

Segundo dados da Defesa Civil, até quarta-feira (15), haviam 538,2 mil pessoas desalojadas (em casas de amigos ou parentes) e outras 77,4 mil em abrigos no Rio Grande do Sul.

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