G1
Segundo a Polícia Civil, a dupla se passou por vendedores de purificador de água e realizou empréstimo consignado no nome da idosa. Após averiguação do Procon, foi constatada a realização de um empréstimo de R$ 11 mil no nome da idosa. Duas pessoas são presas por suspeita de aplicação de golpe em idosa em SuzanoDuas pessoas foram presas em flagrante em Suzano, nesta quarta-feira (1º), por suspeita de aplicar um golpe em uma idosa. O crime foi identificado pelo Procon da cidade que acionou a Polícia Civil.A neta da idosa percebeu algo errado e foi pedir o dinheiro de volta, mas a quantia retirada da avó pelos suspeitos era muito maior do que o valor de um purificador de água.Daniela Itice, diretora do Procon de Suzano, conta como o órgão entendeu que a situação da idosa se tratava de um golpe.“Essa senhora chegou aqui com a neta com o pedido de cancelamento da compra, disseram que queriam cancelar a compra. A minha equipe aqui do Procon, eles já são bem treinados, então eles começaram a questionar algumas coisas, porque acharam estranho a documentação e me chamaram pra saber o que poderia ser feito. Eu conversando com essa senhora percebi que as pessoas foram até a porta da casa dela, eram vendedores de rua, ofereceram a purificadora de água, conseguiram vender, entraram na casa dela pra fazer a instalação e dentro da casa eles perguntaram se ela era aposentada. Com a resposta positiva eles falaram que ela ia ganhar um brinde, a prícínpio era um brinde que eles acharam que não ia ser muito bacana, e ofereceram um colchão magnético e uma cabeceira. Ela concordou, falou que seria descontado na folha de pagamento do INSS, pegaram os documentos pessoais dela e tiraram uma foto. Quando ela contou isso pra gente, aí já percebi que ela tinha caído num golpe e que teriam feito empréstimo. Solicitei que ela fosse ao INSS pra pegar o extrato de consignado e tava lá o empréstimo de R$ 11 mil. Aí nesse momento, eu fiz um oficio pra delegacia de polícia, eles sempre muito parceiros aqui do Procon da Prefeitura, eles entraram em ação e conseguiram fazer essa prisão”.O delegado Lourival Zacarias de Noronha, responsável pela investigação do caso, informou que os dois suspeitos negaram que tenham praticado o crime.“Ambos negaram que tivessem conhecimento que tratava-se de um golpe. No entanto, logo que nós tomamos conhecimento, nós observamos algumas circunstâncias que fugiam muito do comum, tanto pelo valor cobrado, como já foi dito, em torno de R$ 11 mil num purificador de água, e posteriormente, pela narrativa da vítima, a gente acabou concluindo que haviam feito um empréstimo no nome dela. Isso sem que ela soubesse. Compareceu na delegacia o advogado representante da empresa. Ambos suspeitos tiveram direito à defesa deles, conversar reservadamente com o advogado, e negaram a prática”.Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê