Essa semana vou usar a coluna para relatar, alguns reincidentes ocorridos na Câmara municipal de Guarulhos, em relação a compostura de alguns vereadores em relação a vossas colegas do legislativo guarulhense.
Uma nota de repúdio em defesa da vereadora Janete Pietá essa manifestação vem em sonoridade com todas as representantes mulheres que compõe a frente ampla, e até quem não companha, aquelas pessoas de bom senso, e que respeite ao seu próximo, concordam com esse repúdio.
Lamento em narrar, que alguns vereadores do legislativo guarulhense, vem rescindindo, em ofensas a vereadora Janete Pietá, cito o vereador Geleia (PSD), e o mais recente afrontoso o vereador: Romulo Ornellas (PT).
Vamos ao que aconteceu, o primeiro personagem Vereador Geleia, após a palavra da vereadora, subiu a plenária para solicitar que a vereadora "lavasse a boca com sabão", para falar do representante do executivo!
Bom passou por desapercebido, ou deixa disso, sem grandes atitudes dos representantes da câmara, PRINCIPALMENTE A SEMPRE OMISSA MESA DIRETORA COM UM PRESIDENTE, CUJA PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO É TIRAR FOTOS.
O segundo, O DESESPERADO Romulo Ornellas decidiu que acusar a vereador por uma escolha pessoal e democrática, diante da janela partidária optar por uma nova sigla partidária, até mesmo chamando a de "leviana" dentre uma narrativa, inaceitável de um parlamentar para com um colega fosse ele homem, ou mulher, não poderia acontecer tamanha baixaria e falta de compostura.
No entanto a reincidência, vem de encontro as pesquisas eleitorais que aponta, coincidentemente o marido da parlamentar Elói Pietá bem a frente, dos candidatos dos agressores.
Até quando, isso pode ocorrer se não for contido e combatido, inclusive com respaldos legais em relação a segurança do mandato de gênero, a Lei 14.192/2021 que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher durante as eleições e no exercício de direitos políticos e de funções públicas.
Crimes eleitorais - A legislação incluiu no Código Eleitoral o crime de assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo.
Pela lei, este tipo de crime será punido com pena de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa. A pena será aumentada em 1/3 (um terço) se o crime for cometido contra mulher gestante; maior de 60 anos; e com deficiência. Os crimes de calúnia, difamação e injúria durante a propaganda eleitoral também tiveram penas aumentadas em 1/3 até metade caso envolvam menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia; ou praticados por meio da internet ou de rede social ou com transmissão em tempo real.
Estatutos partidários - A legislação também alterou a Lei dos Partidos Políticos, para determinar que os estatutos dos partidos contenham regras de prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher. Além disso, foi alterada a Lei das Eleições para definir que, nas eleições proporcionais (para cargos do Legislativo), os debates sejam organizados de modo a respeitar a proporção de homens e mulheres fixada na própria lei eleitoral - ou seja, de no mínimo 30% de candidaturas de mulheres.
Defesa de peso para a vereadora, este fim de semana a pré-candidata a vice-prefeita Fran Correa, em reunião de Plano de Governo, não deixou passar desapercebido, o fato e fez um discurso energético em promover o respeito às mulheres pré-candidatas de nossas alianças, e de qualquer lado político, não deve acontecer com nenhuma mulher.
Ela menciona a experiência de perseguição política na campanha de 2020, e sabe as feridas causada, mentiras, insultos para gerar discórdia até em seu lar, ou seja algo sem limites. E o encontro promovido pela Rede sustentabilidade com a ministra Marina Silva, Fran Correa, relatou a ministra para atentar-se a situação de violência política de gênero.
A ministra Marina Silva endossou o repúdio promovido de forma a relatar o que ela mesmo experienciou em sendo mulher negra e humilde, e não deixou de elogiar a perseverança e história política de Janete Pietá, e sabe a garra dessa grande parlamentar mulher negra guerreira, e que Fran uma guerreira, que fará muito pelas mulheres na política da cidade de Guarulhos e onde estiver.
Concluo essa nota endossando ao manifesto de repúdio em defesa destas mulheres inspiradora para cada vez mais incentivar outras e outras, não permitirem desrespeito a quem está em exercício de direitos políticos, e a mulher em todo. Mais amor e respeito e foco em fazer o bem para o próximo.
PRÉ CANDIDATOS EM PERIGO EM PARTIDO DO AEROTREM.