Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

ECONOMIA BRASIL

Ministro pede fiscalização de distribuidoras e postos de combustíveis por aumento 'persistente' da margem de lucro

Informação consta em dois ofícios obtidos pelo g1, que foram enviados nesta quarta-feira (14) ao Cade e à ANP.


Foto: G1 - Globo
Informação consta em dois ofícios obtidos pelo g1, que foram enviados nesta quarta-feira (14) ao Cade e à ANP. Nos documentos, Alexandre Silveira faz referência a estudo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou a fiscalização de distribuidoras e postos de combustíveis devido ao aumento "persistente" de suas margens de lucro ao comercializar gasolina, diesel e gás de cozinha.

A informação consta em dois ofícios obtidos pelo g1, que foram enviados nesta quarta-feira (14) ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Nos documentos, o ministro faz referência a um estudo elaborado pela pasta, que analisa a evolução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha ao longo da cadeia produtiva — do refino ao consumidor final.

Refinarias, usinas e distribuidoras são alvos de ação do governo de SP

"Observa-se que há uma tendência de aumento persistente no incremento de margens no setor de distribuição e de revenda desses combustíveis", escreveu.

No setor de combustíveis, a distribuição é o elo responsável por levar o combustível produzido pelas refinarias até os pontos de revenda, como postos de combustíveis e comercializadores de gás de cozinha, que, por sua vez, vendem os produtos ao consumidor final.

O Ministério de Minas e Energia identificou que as margens de lucro dos postos e comercializadores de gás de cozinha aumentou muito nos últimos cinco anos, entre maio de 2019 e de 2024.

Segundo a pasta, de 2019 para 2024, as margens de revenda aumentaram:

gás de cozinha: R$ 15 por botijão de 13 kg;

gasolina: R$ 0,35 por litro;

diesel: R$ 0,34 por litro.

Refinarias privadas.

Segundo Silveira, as refinarias privadas também têm praticado preços "significativamente superiores", na comparação com unidades da Petrobras e importadores.

O ministro destaca a Refinaria do Amazonas — privatizada pela Petrobras em 2022 para o grupo Atem. "Esse cenário adquire relevância especialmente no contexto de interrupção das operações desta refinaria, que vem operando apenas como terminal desde meados do primeiro semestre de 2024", disse.

Para a pasta, segundo apurou o g1, a privatização da refinaria foi prejudicial para o mercado. Isso por causa das dificuldades logísticas da região, que impedem a competição com outros agentes do mercado.

ECONOMIA

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!