Viagens para as capitais do Nordeste são as mais vendidas. Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; e Galeão, no Rio de Janeiro, são os aeroportos de origem com maior demanda. Viagem de avião; passageira durante voo
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Um mês após o lançamento do programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas a R$ 200 para aposentados do INSS, 8 mil passagens foram vendidas.
?? O número representa 0.26% dos 3 milhões de bilhetes disponibilizados na iniciativa.
Os destinos mais procurados são as capitais nordestinas, como Natal, Recife, Fortaleza, Salvador e João Pessoa. Os aeroportos de origem com maior demanda são Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e o Galeão, no Rio de Janeiro.
"Este número de passagens vendidas cumpre o objetivo do programa que é incluir mais brasileiros na aviação, pessoas que não costumam utilizar o transporte aéreo. São 8 mil pessoas que estavam fora da aviação civil e, nesses primeiros 30 dias, entraram no mercado da aviação", afirma o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.
O Ministério de Portos e Aeroportos, agora, foca em fazer ajustes no programa para que mais passagens sejam vendidas.
Entre os ajustes estão a necessidade de rever restrições de quantidade fixadas inicialmente pelas companhias aéreas e dar mais visibilidade para trechos ociosos.
Voa Brasil: governo lança 1ª fase do programa com passagens de R$ 200 para aposentados
Voa Brasil
Nesta primeira fase do Voa Brasil, apenas aposentados do INSS podem participar do programa.
A estimativa é que cerca de 23 milhões de pessoas podem ser contempladas. No entanto, na leva inicial, somente 3 milhões de passagens foram disponibilizadas pelas empresas aéreas.
Estão aptos a realizar a compra pessoas que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.
Não há limite de renda, ou seja, o aposentado que recebe o teto do INSS (R$ 7.786,02) também está contemplado
Por ano, cada aposentado tem direito a adquirir duas passagens, ou seja, o equivalente a dois trechos (ida ou volta). A venda dos bilhetes é feita por meio do site voabrasil.sistema.gov.br/login.
O programa é uma parceria do governo federal com as companhias aéreas, em que não são destinados recursos públicos. Desta forma, novos bilhetes podem ser acrescentados ao Voa Brasil ainda este ano, a depender da disponibilidade de companhias aéreas.