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ECONOMIA BRASIL

Criação de empregos formais soma 188 mil em julho, com alta de 32,3%

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Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Nos seis primeiros meses do ano, país criou 1,49 milhão de vagas com carteira assinada, aumento de 27,3% em relação ao mesmo período em 2023. Carteira de trabalho emprego

Divulgação

A economia brasileira gerou 188 mil empregos formais em julho deste ano, informou nesta quarta-feira (28) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em julho:

2,187 milhões de contratações;

1,999 milhão de demissões.

O resultado representa crescimento de 32,3% em relação a julho do ano passado, quando foram criados cerca de 142,1 mil empregos com carteira assinada.

Esse também é o melhor resultado, para meses de julho, desde 2022.

Veja os resultados para os meses de julho:

2020: 108,5 mil vagas fechadas

2021: 306,9 mil empregos criados

2022: 225,2 mil vagas abertas

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

Veja dados de junho no vídeo abaixo.

Caged: empregos formais somam 1,3 milhão no 1º semestre; construção é o 3º setor que mais criou vagas

Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,49 milhão empregos formais foram criados no país nos sete primeiros meses deste ano.

O número representa alta de 27,3% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 1,17 milhão de vagas com carteira assinada.

Esse foi o melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2022 — quando foram criadas 1,61 milhão de vagas formais de emprego.

Ao fim de julho de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado representa aumento na comparação com junho deste ano (46,8 milhões) e com julho de 2023 (45,22 milhões).

Setores

Os números do Caged de julho de 2024 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado.

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.161,37 em julho deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) em relação a junho de 2024 (R$ 2.138,37).

Na comparação com julho de 2023, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.115,10.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em junho com taxa de desemprego em 6,9%. Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%).

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