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Seca severa atinge três cidades do Alto Tietê; veja no mapa a situação de cada município

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Por Nova TV Alto Tiete em 02/09/2024 às 12:15:18

Outras seis cidades da região enfrentam seca moderada. De acordo com o Cemaden, esta é a maior seca já registrada no Brasil desde 1950. Fumaça de incêndio em César de Sousa, em Mogi das Cruzes, pôde ser vista de vários pontos da cidade

Gladys Peixoto/g1

O intenso período de estiagem no estado de São Paulo provoca, de acordo com dados do governo federal, condições de seca severa em três cidades do Alto Tietê: Arujá, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos. Outras seis cidades da região enfrentam seca moderada (veja no mapa abaixo).

O único município que não está em alerta sobre condições adversas de estiagem é Biritiba Mirim.

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Segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), que gerencia e direciona ações para o enfrentamento de crises climáticas, esta é a maior seca já registrada no Brasil desde 1950 e afeta o país de forma geral, com exceção do Rio Grande do Sul.

Confira abaixo a situação de cada cidade da região:

Seca severa: Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba

Seca moderada: Guararema, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano

Ainda segundo o Cemaden, a seca atinge 641 dos 645 municípios paulistas. Veja as condições enfrentadas em SP:

Seca severa: 238;

Seca moderada: 192;

Seca extrema: 184;

Seca fraca: 27.

Além de enfrentar a estiagem, a região também lida com a frequência de incêndios. Em 24 de agosto, o Corpo de Bombeiros registrou, em 24 horas, mais de 50 focos de incêndio em áreas de mata no Alto Tietê.

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Seca severa no Brasil

Especialistas acreditam que o atual quadro de seca severa que atinge diversas regiões do país é multifatorial e leva em consideração alguns pontos:

El Niño: o fenômeno, que aquece o Oceano Pacífico, contribuiu para a elevação das temperaturas no país e mudou os padrões de chuva. O El Niño ainda gerou uma seca intensa ao Norte do país, que bateu recordes.

Bloqueios atmosféricos: A expectativa era que o El Niño acabasse e a seca terminasse em abril deste ano, o que não aconteceu. Isso porque bloqueios atmosféricos impediram que as frentes frias avançassem pelo país, deixando a chuva abaixo da média em quase todo o mapa, com exceção do Rio Grande do Sul.

Aquecimento do Atlântico Tropical Norte: Nos últimos meses, o Oceano Atlântico Tropical Norte está mais quente do que o normal, o que tem contribuído para as mudanças nos padrões de chuva pelo país, prolongando a seca iniciada em 2023.

A soma destes fenômenos, que mudaram os padrões de chuvas e de temperatura por um período de tempo tão longo e sem trégua, é que fez com que a seca se intensificasse e espalhasse pelo país.

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Fonte: G1

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