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Dólar abre em leve baixa, ainda de olho em dados da economia dos EUA

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 05/09/2024 às 09:09:25

No dia anterior, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, avançou 1,31%, aos 136.111 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,03%, cotada a R$ 5,6396.

bearfotos/Freepik

O dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira (5), com o mercado ainda na expectativa pela divulgação de novos dados do mercado de trabalho americano, que acontece amanhã.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

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Dólar

Às 09h, o dólar subia 0,06%, cotado a R$ 5,6429. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda americana teve baixa de 0,03%, cotada em R$ 5,6396.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,13% na semana e no mês;

avanço de 16,22% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,31%, aos 136.111 pontos.

Com o resultado o Ibovespa, acumulou:

alta de 0,08% na semana e no mês;

ganho de 1,43% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

A atividade econômica dos Estados Unidos teve uma expansão mais lenta entre julho e agosto, e as empresas relataram menos contratações, segundo o Livro Bege. O documento reúne entrevistas com empresas nos 12 distritos do banco central, até o dia 26 de agosto.

O cenário reforça a expectativa de que o Federal Reserve deverá reduzir a taxa básica de juros neste mês.

A avaliação do banco central norte-americano sobre a saúde da economia do país também mostrou que as pressões sobre a inflação aumentaram em um ritmo modesto.

"A atividade econômica cresceu ligeiramente em três distritos, enquanto o número de distritos que relataram atividade estável ou em declínio aumentou de cinco no período anterior para nove no período atual", disse o Fed.

Ainda segundo o documento, empregadores foram mais seletivos em suas contratações e menos propensos a expandir sua força de trabalho, em meio a preocupações com a demanda e uma perspectiva econômica incerta.

O Livro Bege, divulgado aproximadamente a cada seis semanas, foi publicado em um momento em que o presidente do Fed, Jerome Powell, e demais autoridades deixaram claro que pretendem cortar a taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, nos dias 17 e 18 de setembro.

A única incerteza é se as condições enfraquecidas do mercado de trabalho demandam um corte de 0,25 ponto percentual ou uma redução maior de 0,50 ponto percentual.

No cenário doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta quarta-feira (4) que será necessário realizar um debate sobre o crescimento dos gastos obrigatórios, que estão avançando fortemente com o crescimento das despesas previdenciárias.

Se nada for feito, ele admitiu que os gastos livres dos Ministérios, conhecidos como "discricionários", acabarão nos próximos anos – o que poderá levar a uma paralisia do Estado e o fim de recursos para algumas ações importantes.

"Todas regras mantidas, as despesas obrigatórias vão consumir as despesas discricionárias. Vamos ter de fazer um debate sobre isso", declarou Haddad, em entrevista ao programa "Em Ponto", da GloboNews.

O governo tem se concentrado, até então, na revisão de cadastros, algo que já havia sido anunciado anteriormente. O objetivo é limitar o pagamento dos benefícios a quem tem direito, diminuindo as fraudes.

Estão sendo revistos os registros de quem tem direito ao Bolsa Família, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), quem está no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e no auxílio-doença, entre outros.

Segundo analistas, entretanto, essa revisão têm fôlego curto.

No cenário doméstico, destaque para as falas de Haddad. Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda afirmou que será necessário realizar um debate sobre o crescimento dos gastos obrigatórios, que estão avançando fortemente com o crescimento das despesas previdenciárias.

A declaração do ministro — um dia após o IBGE mostrar que a economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano — foi recebida de forma positiva pelo mercado, que espera por maior controle de gastos por parte do governo federal.

Por fim, o mercado ainda seguiu repercutindo os resultados do PIB, que veio muito acima das projeções de crescimento de 0,9%. O Brasil registrou o 12º resultado positivo consecutivo do PIB em bases trimestrais.

O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1% no 1º trimestre. O resultado anterior, de 0,8%, foi revisado pelo IBGE.

* Com informações da agência de notícias Reuters

Fonte: ECONOMIA

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