ECONOMIA
No caso de imóveis de veraneio, as cassa também são maioria na maioria das cidades – com a exceção de Balneário Camboriú (SC), Santos (SP) e outras 53 cidades. Casa que estava à venda no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2023.Divulgação/ Bossa Nova Sotheby'sDados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (6) mostram que 75% dos 11,4 milhões de imóveis vagos no Brasil são casas. Apartamentos representam 18%, casas de vila ou de condomínio somam 3%, e estruturas residenciais permanentemente degradadas ou inacabadas correspondem a 3%.LEIA TAMBÉMBrasil tem 479 mil em presídios, 96% homens, e 160 mil em asilos para idosos, 60%, mulheres57 mil pessoas moram em tendas e barracas no Brasil e 19 mil, em veículosImigração venezuelana faz Roraima concentrar 30% da população em abrigosSão considerados imóveis vagos aqueles que, na data de coleta do Censo, estavam completamente desocupados, mesmo que após a visita do recenseador tenha sido ocupado.Apartamentos são maioria de imóveis de uso ocasional em 55 cidadesOs dados do Censo também mostram que casas são a maioria dos domicílios de uso ocasional, como casas de veraneio e imóveis para locação de curta temporada: 78%, ante 17% de apartamentos.Em apenas 55 municípios, os apartamentos são a maioria dos imóveis de uso ocasional.Em Balneário Camboriú (SC), por exemplo, 94,4% dos imóveis de uso ocasional são apartamentos. A cidade é conhecida pela verticalização e tem oito dos 10 arranha-céus residenciais mais altos do país. Orla de Balneário Camboriú.DivulgaçãoSantos (SP) também aparece no ranking. Ao todo, 94,1% dos imóveis vagos na cidade da Baixada Santista são apartamentos. A cidade é conhecida pelos prédios inclinados localizados na orla. Um levantamento recente mostrou serem 319 edifícios nessas condições. Santos, SP, tem 65 prédios tortos na região da orla da praiaA Tribuna JornalOutras cidades litorâneas nestas condições são: Itapema (SC), com 90,5%, São Vicente (SP), com 87,1%, Guarujá (SP), com 80,3%, Praia Grande (SP), com 78,0%, João Pessoa (PB), com 72,0%, e Vitória (ES), onde 71,0% dos imóveis de uso ocasional são apartamentos.