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ECONOMIA BRASIL

Em reunião com empresários, Lula diz que Haddad 'tem que passar entusiasmo' e cita vice-presidente: 'até Alckmin passou entusiasmo'

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Declarações do presidente se referiam à economia brasileira e foram dadas em evento que formalizou a assinatura de convênio com foco às exportações de pequenos negócios. Lula participa de assinatura de convênios.

Reprodução/CanalGov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (17) que o ministro da Fazenda Fernando Haddad "tem que passar entusiasmo".

E ironizou o vice-presidente Geraldo Alckmin, dizendo que "até Alckmin passou entusiasmo" em seu discurso desta terça, em um evento com empresários (leia mais abaixo).

O presidente se referia à economia do país.

"Já falou meu ministro da Fazenda e toda vez que o Haddad vai falar eu falo: Haddad, você tem que passar entusiasmo. Até o Alckmin passou entusiasmo hoje, sabe!? Até o Alckmin", afirmou Lula.

As declarações de Lula foram dadas num evento com empresários para formalizar convênios na área das exportações de pequenos negócios.

Essa não é a primeira vez que o presidente reforça a importância do "otimismo na economia". Em outras ocasiões, Lula disse aconselhar Haddad para "não se preocupar", porque "as coisas vão dar certo" (veja vídeo abaixo).

'Eu digo para o Haddad todo dia: Não se preocupe, as coisas vão dar certo', afirma Lula

Os convênios foram assinados entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

"Toda vez que a gente falar, [...] tem que falar acreditando no que você está falando. Se falar com os olhinhos para baixo é porque não está acreditando. Você tem que olhar na cara das pessoas e falar com convicção porque você está acreditando que aquilo vai acontecer. Se você acredita, você passa para as pessoas a certeza de que vai acontecer", emendou o presidente.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento com empresários.

Reprodução/CanalGov

'Destravar processos'

Na ocasião, Haddad destacou o potencial de exportação do Brasil, mas ponderou sobre a necessidade de um novo modelo tributário, de crédito e de garantias no país.

"Não falta talento no Brasil, não falta criatividade no Brasil. Isso nós já sabemos. Nós precisamos de instituições mais solidas, de apoio, de suporte a esse empreendedor e nós vamos colher os frutos dessa iniciativa muito rapidamente", argumentou Haddad.

Segundo o ministro da Fazenda é necessário destravar processos no Brasil, ainda mais em um mundo onde se impõe desafios como a inteligência artificial e a transição ecológica.

"Se a gente fizer o mesmo com as exportações, não vamos pensar em 200 milhões de consumidores mas em R$ 8 bilhões de consumidores. É assim que a Coreia pensa, é a assim que a China pensa, é assim que grandes mercados pensam, garantindo os mercados domésticos, mas olhando para fora com ambição", completou.

Exportações para a China

Já Alckmin destacou os avanços na área da indústria e de financiamentos no Brasil, além das exportações brasileiras para a China. Segundo ele, neste ano, país asiático assinou contrato para compra milionária de grãos do Brasil.

"A China comprou em 2022 U$ 80 milhões de café do Brasil. O Brasil é o maior produtor do mundo e o maior exportador do mundo. O ano passado passou de U$ 80 milhões para U$ 200 milhões. E, neste ano, só uma rede de cafés [...] assinou contrato com a Apex de U$ 500 milhões. Então, é impressionante", disse Alckmin.

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