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Dólar opera em alta em semana marcada por ata do Copom e dados econômicos

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 23/09/2024 às 10:38:09

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 1,78%, cotada a R$ 5,5208. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, recuou 1,55%, aos 131.065 pontos. Mulher segura notas de dólar, dinheiro

Karolina Grabowska/Pexels

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (23), iniciando uma semana recheada de indicadores econômicos importantes no Brasil e no exterior. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda.

Por aqui, o mercado fica de olho na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), que elevou a Selic -- taxa básica de juros -- a 10,75% ao ano na última semana.

Além disso, investidores monitoram novos números de inflação, mercado de trabalho e contas públicas, enquanto o mercado tem dúvidas sobre a capacidade do governo de arcar com seus gastos.

Hoje, o BC divulgou mais uma edição do Boletim Focus -- relatório semanal que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. A estimativa para a inflação em 2024 subiu pela 10ª semana consecutiva, e a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) também avançou.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo

DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?

Dólar

Às 10h30, o dólar subia 0,66%, cotado a R$ 5,5575. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, a moeda caiu 1,78%, cotada em R$ 5,5208.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,83% na semana;

perda de 1,98% no mês;

avanço de 13,77% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,41%, aos 130,528 pontos.

Na sexta, o índice caiu 1,55%, aos 131.065 pontos.

Com o resultado, acumulou:

queda de 1,30% na semana;

recuo de 2,12% no mês; e

queda de 0,79% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

A semana começa com a expectativa pela divulgação de importantes indicadores econômicos no Brasil e no mundo nos próximos dias.

Por aqui, o destaque fica com a ata do Copom, que sairá nesta terça. Na semana passada, o Comitê optou por elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, chegando a 10,75% ao ano, na primeira alta do governo Lula.

Na ata, o Copom traz informações sobre o que foi discutido na reunião e o que deve estar na mira do BC nos próximos meses. O mercado deve analisar com atenção esses dados, na busca por mais pistas do que deve acontecer com os juros no país neste e no próximo ano.

Também nesta semana, o BC divulga o Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira. Outros dados de inflação, mercado de trabalho e contas públicas são aguardados nos próximos dias.

Nesta segunda, o destaque é o Boletim Focus, que voltou a mostrar um aumento das expectativas do mercado financeiro para a inflação brasileira em 2024, passando de 4,35% para 4,37%.

As projeções para a inflação continuam se distanciando da meta central e se aproximando do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.

Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 3,95% para 3,97% na última semana. E, para 2026, a expectativa avançou de 3,61% para 3,62%. A meta de inflação para os próximos anos é a mesma que para 2024.

Já para o crescimento do PIB em 2024, a projeção do mercado subiu de 2,96% para 3% após a divulgação do PIB do segundo trimestre, que registrou expansão de 1,4%, contra os três meses anteriores, e surpreendeu positivamente o mercado financeiro.

No exterior, o mercado espera por novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), depois da instituição cortar suas taxas de juros em 0,5 ponto percentual na semana passada, levando-as ao patamar entre 4,75% e 5% ao ano.

Essa foi a primeira redução na taxa em quatro anos, desde março de 2020, e investidores querem mais sinalizações sobre o que o Fed deve fazer nos próximos meses.

Além disso, novos dados de inflação são esperados nos Estados Unidos.

Fonte: ECONOMIA

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