Enel foi irresponsável com o paulistano e energia será restabelecida nesta quinta, diz ministro
Centenas de milhares de casas e estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo estão sem energia desde a sexta-feira passada.
Centenas de milhares de casas e estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo estão sem energia desde a sexta-feira passada. Atuação da distribuidora Enel vem sendo alvo de críticas no governo federal. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (16) que a distribuidora de energia Enel foi irresponsável com os paulistanos e que e eletricidade nos domicílios será plenamente restabelecida nesta quinta (17), quando vence o prazo dado pelo governo.
Centenas de milhares de casas e estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo estão sem energia desde a sexta-feira passada, quando, após um temporal, o fornecimento da Enel caiu para essas localidades.
Na segunda-feira (14), Silveira deu três dias para a distribuidora restabelecer o fornecimento de energia aos consumidores.
"A Enel foi irresponsável com os paulistanos de dizer que não tinha prazo para restabelecer a energia. Dei três dias e ela vai entregar amanhã a energia restabelecida dentro dos índices de normalidade de São Paulo", afirmou Silveira em entrevista coletiva em Brasília.
Enel pagou menos de 20% da multa recebida
Os apagões e a demora da companhia para restabelecer o fornecimento de energia têm motivado críticas por parte dos governos locais e federal.
No sábado (12), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que intimar a Enel para apresentar uma proposta para o melhor atendimento dos consumidores paulistas.
Caso o plano não seja satisfatório, a agência pode iniciar um processo de caducidade da concessão —ou seja, de cassação do contrato da Enel em São Paulo.
O governo federal afirma que houve falha na distribuição de energia em São Paulo Além disso, também diz que identificou erros na fiscalização — mas ainda não está claro se o problema ocorreu no controle feito pela Aneel ou pelo governo paulista.
Fonte: ECONOMIA