E para nossa infelicidade reduzimos os quadros de 7 para 4 vereadoras. E então vemos novamente um eleitorado composto por 57% de eleitoras mulheres, votando e agindo como público machistas, levando a irrelevância as violação e violência políticas sofridas a candidata ao pleito de vice-prefeita.
A sequer identidade de empoderamento político para muitas mulheres que teriam oportunidade de fazer gestão em no mínimo 50% das secretarias.
Uma juventude feminina que se envolveu num "oba oba" de festas churrasco, baile, bebedeira como se não houvesse o amanhã, pouco importando se existe ginecologista, exames de mamas, ultrassom, hospitais infantis, controle de natalidade adequado, mulheres que estão permitindo a insensibilidade aos seus olhares, não tocarem lhe os corações, ausência de albergues nas áreas centrais, para acolhimento ao morador de rua, já não incomoda se as praças estão lotadas de pessoas em vulnerabilidade.
Jovens que acreditam que a vida a elas será um eterno baile, mas não basta uma gravidez, se ver arrumo de família ou ser vitaminada por abusos e outros. Falta lhe identidades de gênero de espaço real, manobra de massa, da rapaziada? Até quando? Saber que tem de ter sabedoria e empatia, vislumbrar seu futuro em igualdade, a saúde da mulher requer cuidados específicos cotidianos, dos rapazes do baile não!
Falta identidade de gênero político, falta empatia, e até mesmo lideranças mulheres que honre compromissos com as poucas que procuram ser vozes dentro do baile.
Quando algum personagem político vai investir em uma liderança que não seja, filha, prima, esposa ou mulher de alguém?
Será que essa onda, de prestigiar aos seus tão somente que permite a fila para o baile ficar maior. No final, a maior parte só sua a camisa é volta para casa, na sua solidez, de ter ido só para o baile.
Mais mulheres na política entendemos de tudo!