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Corte de gastos: Pacheco sai em defesa de Haddad e vê reação 'exagerada' do mercado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, saiu em defesa do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o anúncio do pacote de corte de gastos federais nesta quinta-feira (28).

Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 29/11/2024 às 10:37:26

Foto: Brasil 247

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, saiu em defesa do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o anúncio do pacote de corte de gastos federais nesta quinta-feira (28).

Na opinião de Pacheco, a reação do mercado ao pacote fiscal foi exagerada e precipitada.

"O ministro Haddad fez um esforço danado, propôs reduções de despesas importantes, que não foram enfrentadas pelos últimos governos. Eo mercado não reconhece isso", disse Pacheco.

O presidente do Senado afirmou que o mercado deveria, em vez de ter essa reação tão negativa, primeiro analisar melhor as medidas e sugerir saídas.

"Agora, é importante que o mercado ajude o governo a aprovar as medidas ainda neste ano. Sem isso, o cenário será péssimo", acrescentou.

Pacheco disse Lula e Haddad que o Congresso vai dar sua contribuição – e aprovar as medidas ainda este ano. Os dois projetos de cortes que o governo vai enviar começam a tramitar pela Câmara.

O senador afirmou que, para essa aprovação rápida, será preciso um esforço de todos, inclusive do setor privado. Só assim, deputados e senadores poderão dar prioridade à votação das medidas.

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O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também considerou a reação do mercado exagerada, lembrando que as medidas poderão ser reforçadas durante a análise no Congresso.

"Ninguém quis esperar a divulgação das medidas, já especulou apenas com o vazamento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil", afirmou Randolfe.

O parlamentar lembrou que, se o mercado aguardasse um pouco, seria informado que o governo vai adotar medidas para compensar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil – que tem um custo anual de R$ 35 bilhões.

Para garantir uma neutralidade nas medidas, o governo vai cobrar um imposto mínimo de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, somando todos os tipos de renda.

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Fonte: ECONOMIA

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