Nataly foi vista pela última vez em dezembro de 2020. Ela e uma amiga foram contratadas por um casal para um programa sexual e levadas até um sítio próximo à Avenida das Orquídeas, entre Mogi das Cruzes e Suzano. Nataly Lily desapareceu depois de ser contratada para um programa em um sítio em Mogi das Cruzes
Nelson Carvalho Domingos/Arquivo Pessoal
O Tribunal de Justiça realiza nesta quinta-feira (18), o júri popular de quatro acusados pelo cárcere, sequestro e desaparecimento de Nataly Lily.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo informou que na pauta do júri oito testemunhas devem ser ouvidas e quatro réus serão interrogados. A juíza que está presidindo os trabalhos é Marcella Leal Restum. A primeira testemunha era ouvida por volta das 12h.
A transexual de 23 anos foi vista pela última vez no dia 12 de dezembro de 2020. Nataly e uma amiga foram contratadas por um casal para um programa sexual. Elas foram levadas até um sítio próximo à Avenida das Orquídeas, entre Mogi das Cruzes e Suzano.
Os quatro réus foram indiciados pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio qualificado e sequestro consumado.
Os réus Vanessa Silva Vieira, Carlos Renato Rodrigues Silva, conhecido como "Gó e Caio Cleiton Rodrigues Silva, conhecido como branquinho, têm como advogados de defesa Marco Antonio Pereira Marques e José dos Passos. Já o réu Danilo Nascimento Batista é defendido pelo advogado Maruício Lopes das Neves.
Entenda o caso
O caso aconteceu em dezembro de 2020, quando Nataly, uma transexual de 23 anos, e uma amiga, também transexual, foram contratadas por um casal para um programa sexual.
Elas foram levadas até um sítio na região da Avenida das Orquídeas, entre Mogi das Cruzes e Suzano. No local estavam mais dois homens. Segundo as investigações, as duas foram baleadas no sítio. A amiga de Nataly, mesmo ferida, conseguiu fugir. Já Nataly não foi mais vista.
Vanessa Silva Vieira, Danilo Nascimento Batista, conhecido como "Cocão", Caio Cleiton Rodrigues Silva, conhecido como "Branquinho", e Carlos Renato Rodrigues Silva, conhecido como "Gó", foram presos por suspeita de participação no desaparecimento da jovem.
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