A quase 20 anos, a sociedade organizada da cidade de Guarulhos se articulou para desenvolver um dos projetos mais promissores e estruturantes do Estado.
Recursos para estudos foram obtidos com FAPESP (fundo de Amparo pesquisa do estado de São Paulo).
Os recursos muito bem gerenciados serviram para adensar e disseminar conhecimentos na cidade envolvendo os componentes da hélice tripla, segmentos do tecido empresarial, do poder público e os atores do sistema de ensino.
A qualidade do projeto e a dinâmica da Incubador de Empresas Tecnológicas permitiram o município conseguir a obtenção de um grande terreno de 267 mil metros quadros numa área privilegiada em Cumbica próximo ao Aeroporto, numa negociação envolvendo a DERSA.
O projeto baseado em referências mundiais, privilegiou as potencialidades locais e seguramente, com o posicionamento e a condição de estratégias avançadas de porto seco e desembaraço seria natural a transformação de conhecimento em riquezas, por meio de fluxos estruturados em processos intensivos em conhecimentos.
Mas, a morosidade das decisões públicas, foram um marco do processo em nossas terras guarus, diferentes de outros municípios como São Jose do Campos e Sorocaba, cujo tempo de resposta possibilitou a entrada de recursos e estes municípios estão mais avançados tecnologicamente do que Guarulhos.
Mas, cabe ressaltar que o desmonte do projeto, veio pela gestão de um então jovem Prefeito (Gustavo Costa) ocupada por construtos privados e desassociados das necessidades locais e sem a articulação com a sociedade, criaram-se espaços somente para exploração privada e especulação imobiliária.
A sociedade fica desamparada...
E o sonhado Parque Tecnológico foi substituído por parque aquáticos que se multiplicam pela cidade a cada chuva.
Com o novo Governo local, o sonho reaparece.