Profissional atende na delegacia da cidade com equipe do local. Ainda não há prazo definido para inauguração da Delegacia da Mulher do município. Dez meses após o decreto de instalação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ferraz de Vasconcelos, a cidade passou a contar com uma delegada para atender casos que envolvem violência contra a mulher, mas ainda sem um prédio exclusivo para esse público.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a estruturação da DDM da cidade está em andamento, "com tratativas junto ao município para a realização de reformas no imóvel anexo à área de atendimento da Delegacia Central de Ferraz, prédio que pertence ao Estado de São Paulo".
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), a delegada Tatiana Kajimura Chinelati está em exercício na Delegacia de Ferraz de Vasconcelos. O restante da equipe, como escrivães e investigadores, são os que pertencem aos quadros da delegacia.
Leia Também
Seis meses após decreto de instalação de DDM, Ferraz de Vasconcelos segue sem unidade de atendimento à violência contra a mulher
Delegacia da Mulher de Ferraz ainda não tem data definida para ser inaugurada, segundo SSP
Segundo a secretaria, além das reformas estão sendo escolhidas as funcionárias que atuarão na unidade nos cargos de delegada, escrivã e investigadora. No entanto, a SSP ressalta que não há previsão para o início das atividades de atendimento ao público.
Delegacia da Mulher no Alto Tietê
O g1 questionou se há previsão de alguma das Delegacias de Defesa da Mulher da região começar a atender 24 horas, conforme previsto pela lei sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em abril, mas a SSP não respondeu ao questionamento.
A secretaria, porém, detalhou que no Alto Tietê são quatro Delegacias de Defesa da Mulher em funcionamento nos municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e Arujá. Os serviços funcionam das 9h às 19h. E que fora do horário de atendimento das DDMs, as vítimas podem se dirigir aos plantões policiais das delegacias dos municípios ou registrar as ocorrências por meio da DDM Online.
A SSP destaca que todas as delegacias paulistas são aptas a registrar casos de violência contra a mulher, com profissionais devidamente capacitados e orientados, que seguem o Protocolo Único de Atendimento. "As mulheres com medidas protetivas deferidas ainda contam com o SOS Mulher, aplicativo que prioriza o atendimento a essas vítimas, deslocando as equipes policiais mais próximas ao local da ocorrência."
Assista a mais notícias