Polícia Federal cumpre mandado em Mogi das Cruzes durante operação
Ação apura possíveis crimes praticados na gestão e administração da saúde pública de Ubatuba.
Ação apura possíveis crimes praticados na gestão e administração da saúde pública de Ubatuba. A Polícia Federal cumpre um mandado de busca e apreensão em Mogi das Cruzes nesta terça-feira (20). A ação faz parte da Operação Assepsia deflagrada nesta terça. De acordo com a Polícia Federal, a operação apura possíveis crimes praticados na gestão e administração da saúde pública de Ubatuba.
No total estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão todos expedidos pela Justiça Federal de Caraguatatuba com manifestação favorável do Ministério Público Federal.
Além de Mogi das Cruzes os mandados são cumpridos também em Ubatuba (4), São Bernardo do Campo (3), São Paulo (2), Tanabi (1), Barretos (1), São João da Boa Vista (1) e Angra dos Reis (1). A Polícia Federal destaca que não há mandados de prisões em cumprimento.
A Polícia Federal detalha que o local alvo da busca em Mogi das Cruzes está relacionado com um investigado que serviu de laranja para o grupo criminoso. No total 62 policiais federais estão envolvidos na operação.
Investigação
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em janeiro do ano passado a partir de análises implementadas pelo TCE/SP, CGU, MP/SP, PF e SEFAZ/Ubatuba/SP. A Polícia Federal afirma que a investigação apontou a ocorrência de fraudes nas contratações da OSS IAPP – Organização Social para a Saúde Pública denominada Instituto de Apoio a Políticas Públicas bem como na gestão da saúde pública por parte da OSS IAPP, tendo em vista a constatação de inúmeras fraudes em aquisições de materiais, contratações de prestadores de serviços, entre outros, inclusive relativamente a itens destinados ao enfrentamento do COVID-19.
Os investigados são pessoas relacionadas com a OSS IAPP, o então Secretário de Saúde de Ubatuba e um médico prestador de serviços para a Santa Casa de Ubatuba. Em princípio os crimes investigados são relacionados a fraudes no processo de licitação e associação criminosa, os quais têm penas que somadas podem levar a condenações entre 9 a 19 anos de prisão. Os investigados serão intimados a prestarem esclarecimentos na Polícia Federal de São Sebastião.
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Fonte: G1