Globall Security

Polícia Ambiental reforça fiscalização contra a pesca de espécies nativas durante a piracema no Alto Tietê

Por Nova TV Alto Tiete em 17/11/2022 às 17:13:23

Reportagem do Diário TV acompanhou uma fiscalização da Polícia Ambiental. Segundo os policiais, quem é autuado paga uma multa de até R$ 100 mil e pode responder também um processo criminal. Inicia período de piracema proíbe pesca de peixes em reprodução

Já começou a piracema, período que proíbe a pesca de determinadas espécies de peixes que estão em período de reprodução. A Polícia Ambiental reforçou a fiscalização no Alto Tietê.

Nesta época, o trabalho da Polícia Ambiental é feito por terra, para observar as margens, e também em barcos, para que os policiais cheguem aos locais em que as infrações são cometidas. Nas bacias hidrográficas do Rio Paraná, em que está incluída a barragem de Ponte Nova, no limite de Biritiba-Mirim e Salesópolis, a piracema começou no dia 1º de novembro e vai até 28 de fevereiro. No período é proibido pescar peixes nativos, para que eles possam se reproduzir.

“Nessa época da piracema, é proibida a pesca de peixe nativo, permitindo a pesca com varinha , em barranco, desde que sem uso de molinete e outros instrumentos e só para peixes exóticos, porque são mais fáceis de definir porque há uma menor quantidade, que normalmente são a tilápia, o bagre africano, são exóticos. O que não pode pescar, que são mais comuns, utilizados nas represas, é o cará, a traíra e o lambari na represa do Alto Tietê”, disse o sargento Bruno Tassini Junior, da Polícia Ambiental.

A reportagem do Diário TV acompanhou uma fiscalização embarcada da Polícia Ambiental. O trabalho demora de seis horas até o tempo que for necessário para fiscalizar toda a extensão da barragem de Ponte Nova.

Fiscalização da Polícia Ambiental no Alto Tietê busca impedir a pesca de espécies nativas durante a piracema

TV Diário/Reprodução

Segundo o sargento, na região há flagrantes com frequência. Quem é autuado paga uma multa que pode chegar até R$ 100 mil e pode responder também a um processo criminal.

“A autuação ambiental, no artigo 35 da resolução Cima 0521, ela está R$ 1 mil pela conduta e mais R$ 20 o quilo do peixe que for apreendido nativo”.

A reportagem acompanhou uma hora e meia de fiscalização e não encontrou nenhum pescador profissional ou amador na represa. O fechamento da pesca de algumas espécies garante a proteção da fauna aquática e também dos animais que vivem no entorno, como pássaros selvagens, que são encontrados pelo caminho.

Além da fiscalização da piracema, os policiais também ficam atentos para ver se encontram pessoas cometendo outros crimes ambientais.

“Fiscalizamos também a caça, fiscalizamos o desmatamento da vegetação nativa em área de preservação e fora de área de preservação também. Fora a extração ilegal de palmito da mata nativa”, contou o sargento.

Sobre a pesca ilegal nesse período da piracema, existe um telefone para denúncias na região do Alto Tietê. O número é o 4723-5360.

Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê

Fonte: G1

Comunicar erro
Fesma

Comentários

Anuncio Guarupass