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Mogi das Cruzes

Educação positiva: famílias do Alto Tietê usam método para criação dos filhos; entenda o que é

Respeito, conversa e, o principal: troca.


Respeito, conversa e, o principal: troca. Esses são os pilares da "educação positiva". Segundo a pedagoga e educadora parental Maya Eigenmann, o primeiro passo para a implantação desse método educativo dentro de casa é o autoconhecimento dos adultos. Educação positiva está cada vez mais presente no dia a dia das famílias e escolas

Respeito, conversa e, o principal: troca. Esses são os pilares da "educação positiva", método que algumas famílias do Alto Tietê aderiram para a criação dos filhos.

A criadora de conteúdo Fabiana Santos Sobrinho, moradora de Mogi das Cruzes, relata que conheceu o método de criação por meio das redes sociais, após decidir que não queria mais educar a filha, que na época tinha 4 anos, da mesma forma que havia sido educada, com atritos, repreensões e castigos.

"Educação positiva é você olhar para a criança com respeito. Nós saímos desse lugar de achar que só mandamos e começamos a tratar a relação como uma troca. Hoje nós temos uma relação em que ela me procura quando precisa, ela consegue se expressar, desabafar comigo".

Fabiana relata que o castigo não é aplicado como "forma de aprender". Então, além do diálogo, a criança entende que, se as coisas não forem de determinada forma, as consequências serão outras. "Não sou eu que estou impondo algo, deixando de castigo. Ela vai aprendendo por meio das consequências".

"Eu acho muito legal. Ajudou muito a nossa relação, no nosso diálogo e nos nossos sentimentos", afirma a filha da criadora de conteúdo, Valentina Teixeira Sobrinho, de apenas 10 anos.

Como começar?

O primeiro passo para a implantação desse método educativo dentro de casa é o autoconhecimento dos adultos, segundo explicação da pedagoga e educadora parental Maya Eigenmann. Olhar a própria história e entender que existem reações que a criança tem que são um gatilho para os pais - não por provocação da criança, mas sim por um histórico de algo que aconteceu na infância dos adultos.

"É preciso entender os meus gatilhos, os meus traumas, a minha história e cuidar disso tudo. Dessa forma conseguimos quebrar o ciclo".

Segundo a especialista, a educação parental não deve ser baseada em "estar calma", para ela, o método vai além. "Se eu não estou calma, se não estou equilibrada, eu não vou conseguir me conectar com minha criança. Preciso primeiro cuidar de como estou me sentindo para depois poder educar".

"Se o meu valor inegociável é o respeito, eu preciso cuidar da maneira como eu falo. Isso não é diferente de relacionamentos entre adultos. Se eu amo alguém, eu faço questão de tratar essa pessoa sempre bem".

Além do fortalecimento de vínculos, a especialista relata que a criança fica mais saudável. Maya explica que um lar mais afetuoso promove um desenvolvimento saudável do cérebro, um sistema imunológico mais fortalecido, dentre outros benefícios. "A criança que cresce em um lar conflituoso está com o nível de estresse elevado o tempo todo e isso é corrosivo para o sistema imunológico".

"Educar positivamente não é só um 'estilo de vida' ou uma filosofia. É literalmente promover saúde para as crianças em todos os sentidos", afirma.

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G1

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