Apesar da alta de 386,4%, na média móvel de casos de Covid-19 no Alto Tietê, uso de máscara nas escolas não é obrigatório

Algumas Prefeituras apenas recomendam o uso e aguardam orientação do governo do Estado. Secretaria Estadual da Saúde informou que irá analisar as recomendações do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde. Uso de máscaras contra a Covid-19 é obrigatório no transporte público, aviões e aeroportos

Heloísa Casonato/g1

Apesar do aumento de 386,4%, na média móvel de casos de Covid-19 no Alto Tietê, o uso de máscara nas escolas municipais do Alto Tietê não é obrigatório. O aumento da média móvel de casos ocorreu nas últimas duas semanas. O indicador estava em 394 nesta quinta-feira (24) e estava em 81 há 14 dias.

No transporte público, aviões e aeroportos o uso da máscara volta a ser obrigatório. (veja mais detalhes abaixo)

Sobre o retorno da obrigatoriedade do uso da máscara nas escolas, a Secretaria Estadual da Saúde informou que irá analisar as recomendações do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde. “Atualmente, o uso de máscaras segue obrigatório nos estabelecimentos de saúde.”

De acordo com o levantamento feito pelo g1 junto as prefeituras, apenas em Biritiba-Mirim o uso de máscara segue nas escolas. Segundo a Prefeitura, o protocolo é adotado desde o retorno das aulas presenciais e está sendo reforçado neste momento, bem como a importância da vacinação contra a Covid-19. “A cidade está trabalhando de forma informativa ,orientando e sempre sugerindo o uso de máscara em todo local fechado. O uso obrigatório está restrito neste momento, em unidades de saúde e o Pronto-Atendimento.”

A Prefeitura de Biritiba-Mirim destaca que em caso de teste positivo o protocolo continua o mesmo para professores, alunos e funcionários. A principio afastamento de cinco dias com sintomas e em caso de persistir o quadro clínico é necessário retornar ao atendimento médico. O teste de Covid-19 é recomendado após avaliação de uma unidade de saúde.

Salesópolis não respondeu aos questionamentos do g1.

Obrigatoriedade

O governo do estado e a Prefeitura de São Paulo decidiram retomar a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público a partir deste sábado (26). A medida foi tomada, seguindo análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde contra o avanço dos casos de Covid-19.

O decreto com a nova regulamentação será publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (25).

O governo recomenda que a medida seja adotada por todos os municípios do estado de São Paulo e reitera que é "fundamental que a população esteja com o ciclo vacinal completo para assegurar maior proteção contra o coronavírus".

A partir desta sexta-feira também passa a valer a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determina o uso obrigatório de máscaras em aviões e aeroportos no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu na noite de terça-feira (22) determinar que o uso de máscaras em aviões e aeroportos seja novamente obrigatório no Brasil, contando com dois dias para adaptação.

A obrigatoriedade esteve em vigor entre 2020 e 17 agosto de 2022. Quando decidiu abolir a exigência em votação unânime, os diretores justificaram que o cenário da pandemia permitiu que o uso compulsório fosse convertido em uma medida de proteção individual recomendada, mas não imposta aos viajantes.

Confira o uso da máscara em outras cidades do Alto Tietê

Arujá

A Prefeitura de Arujá informou que o decreto 7.925 de 25 de março de 2022, que está em vigor recomenda o uso de máscara de proteção facial para a prevenção da Covid-19, especialmente no transporte coletivo e de passageiros, em serviços públicos ou privados de saúde e em ambientes onde haja aglomeração.

A Prefeitura destaca ainda a importância de completar o esquema vacinal, incluindo as doses adicionais de reforço, da vacina contra a Covid-19, comparecendo às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para mais informações.

Ferraz de Vasconcelos

A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos informou que nas escolas não há obrigatoriedade e que o uso de máscaras é obrigatório apenas em unidades de saúde da cidade. Outra recomendação é para o uso em locais com aglomeração de pessoas.

Guararema

A Prefeitura de Guararema informou que por enquanto não existe a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais nas escolas municipais. No caso de teste positivo de Covid-19, a Prefeitura afirmou que professores, funcionários e alunos devem seguir a recomendação/prescrição médica, que é variável para cada paciente, a partir do seu quadro particular/específico de saúde.

A administração reforçou que existe recomendação de uso da máscara no transporte público e que ela é obrigatória nas unidades de saúde.

Itaquaquecetuba

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que o uso de máscara é recomendado, mas não obrigatório. Segundo a Prefeitura, a Vigilância Epidemiológica faz um monitoramento e em caso positivo, a pessoa fica afastada de acordo com a orientação médica e volta ao trabalho com o término do período estipulado.

Mogi das Cruzes

A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que diante do aumento do número de casos foi recomendado aos servidores o uso de máscaras de proteção facial nas unidades escolares e departamentos da pasta.

De acordo com a Prefeitura, a Secretaria de Educação está monitorando o aumento dos casos, junto à Secretaria de Saúde, e reforça a manutenção dos cuidados preventivos, quanto a higienização e a vacinação. O afastamento dos casos diagnosticados segue a orientação médica.

A Prefeitura destacou que o uso da máscara é obrigatório em todas as unidades de saúde. Já nos demais espaços, a Secretaria Municipal de Saúde segue as orientações e protocolos dos Governos Estadual e Federal. “Por enquanto, não há obrigatoriedade e sim a recomendação para uso, em qualquer ambiente fechado, pelos públicos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos, além de pessoas que estejam com sintomas respiratórios como tosse ou coriza.” Outras orientações importantes são lavagem frequente das mãos e evitar grandes aglomerações.

Poá

A Prefeitura de Poá informou que, por enquanto, não obrigará o uso de máscaras nas escolas municipais, mas seguirá as recomendações dadas de acordo com as diretrizes atuais do Departamento de Vigilância Sanitária, o qual continua a recomendar o uso de máscaras faciais sempre que houver pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos de Covid-19 ou que tenham tido contato próximo com casos suspeitos de Covid-19.

A Prefeitura destacou que será feita novamente orientação a todos da equipe escolar a voltarem a utilizar máscaras faciais sempre que houver casos suspeitos e bem como da higienização das mãos.

Segundo a administração, os casos positivos para a Covid-19 deverão seguir as recomendações médicas descritas em seu atestado médico. A Prefeitura orienta que as unidades escolares comuniquem ao Departamento de Vigilância Sanitária os casos positivos enviando cópia dos documentos que foram solicitados pelo médico (atestado de afastamento, teste) por e-mail.

Quanto aos outros locais, a Prefeitura de Poá aguarda as diretrizes do governo do Estado.

Santa Isabel

A Prefeitura de Santa Isabel informou que no momento existe uma recomendação de uso de máscaras, porém sem decretos e obrigatoriedade. Essa recomendação é reforçada ainda aos idosos e pessoas com comorbidade.

O uso de máscara segue obrigatório nos estabelecimentos de saúde. Segundo a Prefeitura, professores, funcionários e alunos que testam positivo para Covid-19, têm um afastamento por cinco dias. Após esse prazo, se os sintomas persistirem, uma nova avaliação médica será necessária.

Suzano

A Prefeitura de Suzano informou que, por enquanto, o uso de máscaras não é obrigatório nas escolas municipais, mas está sendo recomendado pela Secretaria de Educação aos pais e responsáveis. Segundo a Prefeitura, qualquer mudança nesse sentido dependeria de uma determinação do governo do Estado.

Sobre os protocolos relacionados a quem contraiu o novo coronavírus (Covid-19), as medidas dependem das orientações médicas, como ocorre com qualquer outro paciente diagnosticado com a doença.

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