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Comerciantes de Poá sofrem tentativas de extorsão após crime em banco

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Criminosos passaram a ligar para comerciantes da cidade fazendo falsas ameaças por conta do fornecimento das imagens de câmeras de segurança após tentativa de assalto em banco da cidade. Comerciantes de Poá sofrem tentativas de extorsão após morte em banco

A Polícia Civil de Poá investiga tentativas de extorsão contra comerciantes da cidade. As ligações começaram depois da ocorrência em um banco, que terminou com duas pessoas mortas, sendo uma delas a gerente da instituição. Essa tragédia aconteceu na quinta-feira passada, ou seja, há exatamente uma semana.

O delegado Eliardo Jordão, titular na delegacia de Poá, que também é responsável pelas investigações da tentativa de assalto, explicou que no dia seguinte ao episódio, comerciantes começaram a receber ligações de pessoas que diziam pertencer ao crime organizado e faziam ameaças para aqueles que tinham fornecido as imagens das câmeras de segurança.

Nas ligações, os criminosos se diziam 'parceiro' de quem tentou assaltar o banco e, por isso, a pessoa que cedeu as imagens teria que fazer uma transferência bancária para não sofrer represálias. O delegado contou que soube que algumas vítimas chegaram a mandar o dinheiro, mas não fizeram a denúncia por medo.

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"As investigações referentes a esse crime de extorsão já estão bem adiantadas e nós já temos informações imprescindíveis para chegar o quanto antes nos autores. E fica aqui um alerta: o crime de extorsão não precisa que a vítima deposite o dinheiro para que seja consumado, o crime em si já está configurado", explica Jordão.

Delegado Eliardo Jordão falou sobre as tentativas de extorsão, além de fazer alertas à população

TV Diário / Reprodução

Sobre o uso das imagens, o delegado explica que durante qualquer investigação a Polícia Civil realiza uma série de atos com o objetivo único de identificar os autores e o crime cometido. Por isso, eventuais imagens que tenham captado a dinâmica, sejam elam de câmeras de instituições públicas ou privadas, precisam ser fornecidas para que sejam encartadas ao inquérito policial.

Jordão orienta aqueles que possam passar por uma situação parecida e diz que na primeira oportunidade é necessário procurar as autoridades, seja na delegacia, batalhões ou a Guarda Municipal e que o Boletim de Ocorrência seja registrado para que providências possam ser tomadas.

G1

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