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Conflito Israel-Hamas: o que se sabe sobre confrontos que deixaram mais de 200 mortos

Por Gilberto Silva em 07/10/2023 às 12:16:55

Um homem corre na cidade de Ashkelon, em Israel, após o lançamento de mísseis a partir da Faixa de Gaza

Dezenas de homens armados do grupo palestino Hamas se infiltraram no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza num ataque surpresa realizado neste sábado (7/10).

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostos militantes palestinos atirando em transeuntes nas ruas da cidade israelense de Sderot.

Também foram registrados disparos de milhares de foguetes vindos de Gaza.

Logo após os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou um vídeo nas redes sociais dizendo que o país "está em guerra".

"Convoquei os chefes do sistema de segurança, e antes de mais nada os instruí a limpar os assentamentos dos terroristas que se infiltraram — esta operação está acontecendo agora", declarou ele.


O ministro da Defesa de Israel disse que o Hamas "cometeu um grave erro e lançou uma guerra" contra o próprio país.

"As tropas [israelenses] estão lutando contra o inimigo em todos os locais", acrescentou Yoav Gallant. "O Estado de Israel vencerá esta guerra."

As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que entraram em prontidão para guerra e que dezenas de caças estavam realizando ataques aéreos contra instalações do Hamas em Gaza.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, diz que o seu povo tem o direito de se defender contra o "terror dos colonos e das tropas de ocupação", de acordo com a agência de notícias Reuters.

Os serviços de emergencia de Israel calculam que pelo menos 70 pessoas morreram após os ataques. O ministério da Saúde do país estima que pelos menos 740 indivíduos estão feridos.

O contra-ataque israelense em Gaza deixou pelo menos 198 palestinos mortos e mil feridos, segundo as autoridades locais.

Há relatos de que israelenses (civis e militares) foram capturados e são mantidos como reféns pelos palestinos.

Nas últimas horas, líderes mundiais se manifestaram sobre o ocorrido e condenaram os atos de violência (leia mais abaixo).

O jornalista Jeremy Bowen, editor de Internacional da BBC News, classificou o ataque como "surpreendente e sem precedentes".

"Para israelenses e palestinos, esta é uma manhã totalmente inesperada e altamente preocupante",

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