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Dólar abre em baixa com inflação brasileira abaixo do esperado

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 11/10/2023 às 10:12:33

Na véspera, a moeda norte-americana terminou o dia com queda de 1,44%, cotada a R$ 5,0562. Já o principal índice acionário da B3 subiu 1,37%, aos 116.737 pontos. Dólar opera em baixa, com inflação abaixo das expectativas.

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O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (11), véspera de feriado no Brasil, após a divulgação da inflação de setembro, que veio abaixo das estimativas. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto o mercado projetava uma alta maior, de 0,34%.

O mercado internacional também tem um tom mais positivo, no início do dia, refletindo novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que aumentaram a percepção de que novas altas expressivas nas taxas de juros dos Estados Unidos podem não ser mais necessárias.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 09h05, o dólar caía 0,25%, cotado a R$ 5,0435. Veja mais cotações.

No pregão anterior, a moeda norte-americana terminou o dia com forte queda de 1,44%, cotada a R$ 5,0562. Com o resultado, a moeda passou a acumular:

queda de 2,04% na semana;

alta de 0,59% no mês;

queda de 4,20% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,37%, aos 116.737 pontos. Com o resultado, passou a acumular:

alta de 2,25% na semana;

alta de 0,15% no mês;

alta de 6,38% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

O IPCA subiu menos que o esperado, mas mostrou uma aceleração frente à agosto, quando tinha subido 0,23%. A alta da inflação em setembro foi puxada, mais uma vez, pelo aumento nos preços da gasolina - que registrou um avanço de 2,8% no mês.

No acumulado em 12 meses, a inflação tem alta de 5,19%, enquanto no ano, até aqui, o índice avançou 3,50%, ainda dentro da meta de inflação do Banco Central do Brasil (BC), de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Especialistas explicam que inflação controlada é positivo para a economia, principalmente para o controle dos juros. A Selic, taxa básica de juros do país, está em 12,75% ao ano, depois de dois cortes de 0,50 ponto percentual promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é que novos cortes aconteçam nos próximos meses.

Além do tom mais positivo no Brasil, o exterior também traz boas notícias, com destaque para os Estados Unidos. Dirigentes do Fed afirmaram que muitos contratos já estão sendo balizados pelas taxas de juros futuros, do rendimento dos títulos públicos no país, que atingiram o maior patamar desde 2007 na última semana.

Isso pode gerar um efeito na economia desejado pelo Fed, de controle da inflação. Assim, novas altas nas taxas pelo Fed só serão realizadas se houver muita necessidade e com muita cautela, como afirmou o vice-presidente da instituição, Philip Jefferson.

Continua pesando sobre os negócios, porém, a escalada dos conflitos entre Israel e Hamas. A principal preocupação econômica com o confronto é em relação ao petróleo, tendo em vista que a região do Oriente Médio é uma importante produtora e exportadora da commodity.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), ainda é cedo para dizer se a guerra trará impactos para a economia, mas há cautela com o preço do petróleo, que pode trazer impactos sobre a inflação e afetar o crescimento econômico em nível global

Fonte: ECONOMIA

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