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Mogi das Cruzes

Indústria do Alto Tietê registra crescimento no número de empregos pelo sexto mês seguido, aponta Ciesp


Levantamento conta com dados do Caged. De janeiro até outubro, setor gerou mais de 2,5 mil novas vagas. Funcionários da indústria do Alto Tietê trabalham com solda

Miguel Ângelo/Ciesp

O Alto Tietê registrou bom desempenho na geração de empregos em outubro. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que a região teve saldo positivo de 465 novas vagas. As informações foram divulgadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O Alto Tietê é um dos principais polos industriais do Estado e reúne mais de 2 mil empresas de diversos portes, desde pequenas fábricas até grandes multinacionais. O resultado do Caged de outubro coloca a região como a quinta maior geradora de empregos entre as 39 diretorias do Ciesp espalhadas por São Paulo.

Ainda de acordo com o levantamento, o acumulado de empregos gerados desde o início do ano alcança mais de 2,5 mil vagas. A indústria é responsável por mais de 72 mil empregos com carteira assinada na região, o que representa cerca de 25% dos postos formais. O segmento também é o que possui a melhor remuneração entre os setores produtivos.

De acordo com o Caged, no décimo mês do ano, os setores industriais que mais contrataram foram de manutenção de máquinas e equipamentos, borracha e plástico, além de máquinas e equipamentos. O diretor regional do Ciesp do Alto Tietê, José Francisco Caseiro ressalta que os números positivos na geração de empregos são um termômetro para o setor.

“A contratação das empresas reflete a melhora na produção industrial. Ainda enfrentamos os reflexos da pandemia de Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas as empresas estão se estruturando para alcançar os níveis pré-pandemia e mais que isso, voltar a crescer de fato”, analisou.

Impactos no PIB

O resultado da geração de empregos reflete ainda o número do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice alcançou R$ 2,5 trilhões no terceiro trimestre. Percentualmente, o indicador apresentou um avanço de 0,4% em relação aos três meses anteriores.

A indústria é uma das responsáveis por puxar este número com uma expansão de 0,8% ao lado de serviços com 1,1%, destaca a Ciesp.

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G1

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