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ECONOMIA BRASIL

Com Fed e decisão do Copom no radar, Ibovespa abre em alta e dólar cai

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Nesta quarta-feira (1º), o Ibovespa abriu em alta de 0,30%, aos 113.529,34 pontos, enquanto a moeda norte-americana tinha queda de 0,12%, cotada a R$ 5,0340, frente o real. Na terça, o índice encerrou em alta de 0,54%, aos 113.144 pontos, enquanto o dólar caiu 0,13%, cotada a R$ 5,0406.

bearfotos/Freepik

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, abriu nesta quarta-feira (1º) em leve alta de 0,30%, aos 113.529,34 pontos, enquanto a moeda norte-americana apresentava desvalorização de 0,12%, cotada a R$ 5,0340, frente o real.

Nesta manhã, os investidores repercutem a expectativa do mercado sobre como serão as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, previstas para esta quarta-feira (1º).

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) deve ser anunciada por volta das 18 horas, enquanto nos Estados Unidos será às 15 horas.

O Banco Central do Brasil deve reduzir a taxa básica de juros da economia de 12,75% para 12,25% ao ano. O corte de 0,5 ponto percentual é a aposta da maior parte dos economistas dos bancos.

Se confirmado, esse será o terceiro corte seguido na taxa Selic — que cairá ao menor patamar desde maio de 2022, quando estava em 11,75% ao ano.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Veja mais cotações.

Ao final da sessão de terça-feira (31), a moeda norte-americana recuou 0,13%, cotada a R$ 5,0406. Veja mais cotações.

ganhos de 0,56% na semana;

alta de 0,28% no mês;

queda de 4,50% no ano.

Ibovespa

Já o Ibovespa fechou o pregão de terça-feira (310 em alta de 0,54%, aos 113.144 pontos.

queda de 0,14% na semana;

recuo de 2,94% no mês;

ganho de 3,11% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta quarta-feira para decidir qual será o patamar da taxa de juros nos próximos 45 dias. Especialistas entrevistados pelo g1 acreditam que a Selic deve ficar em 12,25% ao ano.

A XP, por exemplo, avaliou, em comunicado, que os dados recentes sobre inflação e atividade continuam a sugerir espaço para redução de juros.

A instituição projetou corte para 12,25% ao ano, mas acrescentou que, em sua visão, uma aceleração no ritmo de corte é cada vez menos provável "em linha com a elevação nos juros americanos e riscos fiscais [nas contas públicas] persistentes no quadro doméstico".

A projeção do mercado financeiro é de que a taxa de juros tenha uma nova queda em dezembro deste ano e termine 2023 em 11,75% ao ano. Para 2024, a estimativa é de que a taxa Selic feche o ano em 9,25% ao ano.

Vale destacar que quanto mais baixos os juros estiverem, maior fica a atratividade dos investidores pelo risco, pois eles acreditam que a decisão do Copom mostra que a economia do país está mais resiliente. Assim, os investidores tendem a vender seus títulos de renda fixa e comprar ações, por exemplo, impulsionando a bolsa brasileira para cima.

Veja as consequências econômicas para a queda dos juros

Quanto aos Estados Unidos, a expectativa do mercado é de que o Banco Central mantenha as taxas de juros inalteradas. Dessa forma, os investidores se concentrarão principalmente nas falas do presidente do Fed, Jerome Powell, ainda nesta quarta, para avaliar por quanto tempo o banco central poderá manter as taxas elevadas.

"Sabemos que Jerome Powell não dará por encerrada a política de aperto depois de ver os dados de crescimento impressionantes", disse Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank, referindo-se ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do terceiro trimestre, que cresceu a uma taxa anualizada de 4,9%.

Ainda no cenário internacional, as ações europeias subiram para um máximo de quase duas semanas nesta quarta-feira, impulsionadas pelo setor da saúde, com os investidores se preparando para o movimento de juros nos Estados Unidos.

Os índices chineses, por sua vez, permaneceram estáveis. As ações foram prejudicadas pela atividade fabril na China, que ficou abaixo da expectativa do mercado, levantando questões sobre o estado da frágil recuperação econômica do país no início do quarto trimestre.

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