ECONOMIA
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), usinas térmicas geraram 16,4 gigawatts médios de energia por volta das 19h30 desta sexta-feira (17). A geração de energia termelétrica alcançou o maior patamar desde a crise hídrica de 2021 nesta sexta-feira (17), segundo dados disponibilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As usinas térmicas geraram aproximadamente 16,4 gigawatts (GW) médios por volta das 19h30 desta sexta. A última vez que a fonte havia superado os 16 GW de energia foi em dezembro de 2021, quando o Brasil enfrentava problemas de abastecimento de água. Por causa da onda de calor que afeta grande parte do Brasil nesta semana, o ONS tem aumentado o despacho de usinas termelétricas, que são mais caras. Usinas termelétricas são acionadas devido alto consumo de energia em onda de calorCom o calor, há maior demanda por energia porque as pessoas usam mais ares-condicionados, ventiladores e refrigeradores, por exemplo. Ao g1, na quinta-feira (16), o ONS afirmou que o despacho adicional das usinas "se justifica em horários específicos de maior demanda da sociedade". O operador afirmou que ainda não acionou 100% das usinas térmicas disponíveis. Em nota nesta sexta-feira (17), a Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas (Abraget) afirmou que também houve despacho da usina nuclear de Angra. "Pôde-se constatar que mais uma vez as usinas termelétricas cumpriram o seu papel, desta vez, para a segurança elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN)", escreveu. Segundo a Abraget, na semana anterior à onda de calor, a média da geração térmica era de 7 GW. De acordo com o ONS, a geração de energia por usinas térmicas foi de 9,4% em outubro e, até quinta (16), a geração média estava em 9,7%. Nesta semana, a demanda por energia bateu dois recordes sucessivos: na segunda-feira (13) e na terça-feira (14), alcançando 100,9 GW e 101,5 GW, nessa ordem. Nesta sexta-feira (17), a demanda chegou a superar os 101 GW novamente, mas ficou abaixo do recorde. Nesta sexta-feira (17), o sistema interligado estava sendo atendido pelas seguintes fontes: Hidrelétrica: 66,4% Térmica: 15% Eólica: 13,3% Solar: 4% Nuclear: 1,2%