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Mogi das Cruzes

Famílias do Alto Tietê encontram nas vaquinhas solidárias alternativa para pagar tratamentos de saúde


Jovem de Mogi das Cruzes que vive no Japão luta contra um câncer raro. Já uma moradora de Ferraz de Vasconcelos com cistite na bexiga precisa de sessões que custam R$ 6 mil cada uma. Famílias recorrem a vaquinhas online para pagar cirurgias de pacientes do Alto Tietê

Com o alto custo de tratamentos de saúde, moradores do Alto Tietê apostam na solidariedade para conseguir o dinheiro pra o pagamento de despesas.

Morando atualmente no Japão Ingrid Sayuri é de Mogi das Cruzes. Aos 21 anos e com uma filha de 1 ano, ela descobriu um câncer raro na mão em setembro. “De início me falaram que era um cisto, mas me transferiram para um hospital mais especializado em câncer . A partir daí começaram a fazer vários exames para realmente saber o que era. E em setembro eu fui diagnosticada com esse câncer que é um tumor maligno raro e geralmente ele dá em crianças, mas pode acontecer em adultos também como o meu caso.”

Para piorar a situação a doença já tinha se espalhado para axila. A jovem foi orientada pelos médicos japoneses a começar o tratamento e rápido. Mas o problema era como pagar pelo procedimento. Ela está sem trabalhar e o namorado ajuda com as conta de casa. Por isso, o irmão da Ingrid que mora no Brasil teve a ideia de criar uma vaquinha on-line. “O meu maior desejo é sair daqui curada, livre de toda essa doença e poder ficar com a minha família de novo.”

Ingrid com o namorado e a filha

Ingrid Sayuri/Arquivo Pessoal

Eles já conseguiram dinheiro para etapa inicial do tratamento que tem quatro meses. A meta é arrecadar R$ 20 mil que vai ser utilizado também para a compra de medicamentos, e a creche para a filha dela.

Em Ferraz de Vasconcelos, uma família também viu na vaquinha on-line a possibilidade para custear o tratamento de Loraynne Luiza Alves de Araújo. A iniciativa partiu de um dos filhos dela, Fellipe de apenas 12 anos. “Minha mãe tinha sido internada e um amigo deu a ideia. Eu nem acreditei, como era pelo google eu achei que era vírus e acabei fazendo. Como minha mãe ia voltar no dia seguinte eu fiz rápido.”

Lorrayne tem uma cistite na bexiga que faz com a urina dela fique mais ácida do que o normal, criando úlceras internas. O tratamento não está disponível na rede pública.

No caso dela 30 sessões, por exemplo, já amenizariam a situação da jovem de 28 anos já que a doença não tem cura. O problema é que cada uma delas custa R$ 6 mil, na rede particular. “Minha situação está muito difícil porque eu tenho quatro filhos. Eu moro de aluguel, eu gasto em média de R$ 650 a R$ 750 de medicação todos os meses. Então, eu não consigo porque eu estou quase sendo despejada com os meus filhos. Eu recebo só um salário mínimo porque eu estou afastada e eu preciso pagar o aluguel, comprar remédio, comprar comida e tá difícil né. A comida tá muito cara, então é complicado.”

Em três meses, eles já arrecadaram R$ 2.039,03, mas Felipe tem a esperança de que uma onda de solidariedade vai ajuda-los a bater a meta de R$ 50 mil. “Eu quero que as pessoas ajudem com qualquer coisa só para pagar o tratamento da minha mãe. Para ela não sentir mais dor.”

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G1

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