Na véspera, a moeda americana subiu 1,28%, cotada a R$ 4,9148. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, teve queda de 1,11%, aos 132.697 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (3), em mais um dia de mercado global receoso. São altas as expectativas pela ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que será divulgada hoje e pode dar mais pistas do que pensam os dirigentes da política monetária dos Estados Unidos.
Com base nos últimos discursos, analistas estão mais pessimistas a respeito do momento em que as taxas serão cortadas, o que favoreceria os ativos de risco. Nessa esteira pessimista, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou o dia de ontem em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 9h, o dólar operava em alta de 0,45%, cotado a R$ 4,9370. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda americana teve alta de 1,28%, vendida a R$ 4,9148.
No ano de 2023, porém, terminou o ano com recuo de 8,06%. A máxima histórica da moeda americana foi em 13 de maio de 2020, quando custava R$ 5,9007. De lá para cá, já acumula queda de quase 18%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
queda de 0,17% na semana;
recuo de 1,28% no mês;
perda de 8,06% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só opera a partir das 10h.
Na véspera, o índice teve queda de 1,11%, aos 132.697 pontos.
No ano passado, a bolsa fechou com ganho de mais de 22,28%. Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
alta de 1,08% na semana;
ganho de 5,38% no mês;
alta de 22,28% no ano.
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O que movimentou os mercados?
O principal factual desta quarta-feira é a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Investidores avaliam as pistas dos rumos dos juros no país, depois de uma onda de pessimismo sobre o momento e velocidade de redução das taxas.
Como reporta a agência Reuters, as expectativas de mercado precificavam corte de 1,5 ponto percentual nos juros do Fed este ano, abaixo do 1,6 ponto visto na semana passada. Essa redução reflete temores de que, talvez, o banco central norte-americano não poderá ser tão brando na condução da política monetária quanto o previsto no final do ano passado.
Também nesta quarta serão divulgados os números do relatório Jolts, que mostra as condições de oferta e demanda de mão de obra no país. Mas a expectativa maior é para o principal indicador da semana, o relatório de emprego dos EUA ("payroll"), que é um dos mais analisados pelo Fed e dará mais indicativos da situação econômica do país na sexta-feira.