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Helicóptero que deixou São Paulo com destino a Ilhabela está desaparecido desde o dia 31 de dezembro. Quatro pessoas estavam na aeronave. Helicóptero que desapareceu com 4 pessoas a caminho do Litoral Norte de SP.André de SousaAs buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas em São Paulo chegam, nesta terça-feira (9), ao nono dia. A aeronave, que estava com quatro pessoas, não faz contato desde o dia 31 de dezembro.O helicóptero desapareceu após deixar a capital paulista no último dia do ano com quatro ocupantes com destino a Ilhabela, no Litoral Norte do estado, mas não chegou até o arquipélago. A Força Aérea Brasileira (FAB) segue responsável pelas buscas desde então? Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsAppSegundo a FAB, as aeronaves já cumpriram cerca de 75 horas de voo nas buscas pelo helicóptero desaparecido. A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados.Buscas por helicóptero desaparecido completam uma semana neste domingoNesta segunda-feira, o avião da FAB decolou do Aeroporto de São José dos Campos às 6h30. As buscas foram concentradas nas cidades de Paraibuna, Redenção da Serra e Natividade da Serra.Buscas do avião da FAB foram concentradas nas cidades de Paraibuna, Redenção da Serra e Natividade da SerraReprodução/Flighradar24Ao longo desta semana, as buscas envolveram a Força Áerea Brasileira, a Polícia Militar e a Polícia Civil. Na sexta-feira (5), a aviação do Exército também auxiliou as buscas com um helicóptero do Cavex, que fica na base em Taubaté.Força Aérea faz buscas por helicóptero com 4 pessoas que saiu de SP e desapareceu a caminho do Litoral Norte.Arte/g1Nesse sábado (6), policiais civis instalaram uma base operacional em Paraibuna (SP) e começaram a utilizar drones para auxiliar nas buscas. Um objetivo suspeito foi identificado pelo drone no meio da mata, mas, após averiguação, foi constatado que se tratava de um tronco de árvore.A base operacional tem uma unidade móvel equipada com monitores, rádios comunicadores, antena via satélite, além de drones com infravermelho e 'super zoom'. As imagens geradas são analisadas em tempo real por uma equipe da Divisão de Operações Especiais de Polícia.A polícia também encontrou o local em que o helicóptero fez um pouso de emergência antes de retomar voo e desaparecer. No entanto, não foram encontrados vestígios do helicóptero ou das pessoas na área, localizada em Paraibuna.Polícia Civil utiliza drones para buscar helicóptero desaparecido em São PauloRauston Naves/TV VanguardaAinda no sábado, foi envolvido nas buscas o helicóptero H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, com nove tripulantes. Além dele, a FAB segue utilizando a aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV) – Esquadrão Pelicano. A Polícia Militar também utiliza dois helicópteros neste trabalho.As equipes especializadas em buscas e resgates realizaram uma varredura aérea sobre ao menos seis cidades: Caraguatatuba, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Paraibuna, São Luiz do Paraitinga, Salesópolis . LEIA TAMBÉM:Varredura pelo ar, área de mata e nebulosidade: como são as buscasPassageira enviou VÍDEO mostrando tempo fechado antes de helicóptero desaparecerHelicóptero chegou a fazer pouso de emergência em área de mataSaiba quem são mãe e filha que estavam em helicópteroFAB concentra buscas em área de mata por helicóptero que desapareceu em SPO modelo da aeronave é o SC-105 Amazonas, tido como moderno e especializado para cumprir missões de busca e salvamento. O modelo de aeronave exige treinamento prévio da tripulação, tem capacidade de fazer busca visual e noturna e é usado por forças armadas ao redor do mundo, entre elas a da Espanha e Índia.São 15 tripulantes especializados que estão se revezando e voando em média 9 horas por dia sobre a região de Caraguatatuba. O avião está decolando e reabastecendo em São José dos Campos. Aeronave da Força Aérea faz buscas por helicóptero com 4 pessoas que saiu de SP e desapareceu a caminho do Litoral Norte.Divulgação/FABO g1 apurou que os ocupantes do helicóptero são:Luciana Rodzewics, de 45 anos;Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos (filha de Luciana);Raphael Torres, 41 anos (amigo de Luciana e Letícia);Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos (o piloto).O sexto dia de buscas foi encerrado na noite desse sábado (6), sem pistas ou indícios sobre o paradeiro do piloto e dos três passageiros, que seguem desaparecidos. A aeronave também não foi localizada.Saiba mais:Licença cassada e fuga de fiscalização: Saiba quem é o piloto de helicópteroEm áudios, piloto relatou dificuldades em vooIrmã de passageira mantém fé em buscas: 'Vamos encontrá-las vivas'Helicóptero que desapareceu com 4 pessoas a caminho do Litoral Norte de SP.André de SousaDesaparecimentoA aeronave saiu da capital paulista com destino a Ilhabela (SP), mas perdeu o contato com as torres de comando.De acordo com a Polícia Militar, que deu apoio nas buscas, a aeronave desaparecida saiu do aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo, no domingo (31), por volta das 13h15, com destino a Ilhabela.Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos estavam na aeronave.Arquivo pessoalAo g1, a irmã da passageira Luciana informou que eles planejavam fazer um bate-volta para Ilhabela. Ela alega que Raphael é amigo do piloto e convidou a Luciana e a filha para esse passeio. Não era, segundo ela, um passeio contratado.O empresário Raphael Torres é um dos passageiros do helicóptero que sumiu em São PauloArquivo pessoalÀs 22h40, foi gerado um alerta para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros, já que não havia registro de pouso da aeronave ou possibilidade de contato com o piloto.O helicóptero que desapareceu possui o prefixo PRHDB, modelo Robinson 44, e é pintado de cinza e preto.Antes de helicoptero desaparecer, passageira enviou vídeo para namorado: 'Tempo ruim'Enquanto estava voando a caminho de Ilhabela (SP), Letícia enviou um vídeo para o namorado, mostrando o voo e afirmou que o tempo estava ruim - assista acima.Nas imagens feitas por Letícia, é possível ver o piloto e o passageiro Raphael Torres, na frente da aeronave. O vídeo mostra que havia muita neblina durante o voo, o que deixou a visibilidade ruim. Segundo a família, essa foi a última vez que a jovem deu notícias.Piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos.Reprodução/Redes sociaisPiloto tinha licença cassadaO piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, é uma das quatro pessoas desaparecidas após o helicóptero que ele estava comandando perder contato com a torre e sumir no último domingo (31). Nenhum órgão oficial divulgou a identidade do piloto, no entanto, a informação foi apurada pelo g1.De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Cassiano tem um histórico ruim. A Anac informou que o piloto chegou a ser pego em flagrante em uma ação de fiscalização no aeroporto Campo de Marte, em 2019, no qual piloto chegou a jogar o helicóptero que comandava contra um servidor da Anac, que realizava a fiscalização no local.Em setembro de 2021, a diretoria da Anac cassou a habilitação dele. O órgão afirma que houve caso de conduta grave de fraude por parte de Cassiano, irregularidade que resultou na pena máxima de cassação.Para a Anac, cassar a habilitação para voar é a pena mais grave dentro da ação administrativa do órgão regulador, é a punição máxima que se pode aplicar.VEJA MAIS:'Não dava para pousar, estava chovendo muito', diz avó sobre último contato da netaVÍDEO mostra operação aérea da FAB em busca de helicópteroVeja como é o modelo do helicóptero que desapareceuQuando cassado, o piloto fica dois anos sem histórico na aviação, tendo que refazer todos os cursos formativos. Dessa forma, ele perde o registro de voo e precisa começar do zero para retomar a licença.A cassação de Cassiano chegou ao fim em outubro de 2023, mês que Cassiano fez os cursos necessários, pediu nova licença e foi contemplado com uma nova licença, já que seguiu todos os protocolos impostos pela Anac.Mesmo com a permissão para voar, Cassiano Teodoro não tem autorização para fazer voo remunerado, que seria o táxi aéreo, que no caso dele, classificaria como Transporte Aéreo Clandestino (TACA).SC-105 Amazonas, da Força Aérea BrasileiraDivulgação/FABVeja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina