No dia anterior, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou em queda de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em pouco mais de um mês. Já a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296. Dólar opera em baixa
Karolina Grabowska
O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (18), em um dia de leve recuperação dos mercados globais após uma sequência de dois pregões mais negativos, marcados pelas incertezas em relação ao rumo dos juros nos Estados Unidos.
O dia é de agenda econômica mais fraca no Brasil e no exterior, com as atenções voltadas ao discurso que um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve fazer mais tarde.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h10, o dólar caía 0,27%, cotado a R$ 4,9165. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,50% na semana;
e ganhos de 1,59% no mês e no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em mais de um mês.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,88% na semana;
quedas de 4,22% no mês e no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Em um dia de agenda econômica mais fraca, os mercados globais operam próximo da estabilidade enquanto aguardam novos indicadores e discursos ao longo do dia.
Nos Estados Unidos, as atenções estão voltadas para o que dizem os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Hoje, quem deve falar ao público é Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta.
Nos últimos dias, outros dirigentes falaram com mais cautela sobre a expectativa de redução dos juros na maior economia do mundo.
Christopher Waller, diretor do Fed, disse que a instituição não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.
Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma "metódica e cuidadosa", e não por meio de reduções grandes e rápidas, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação, de 2%.
As falas contradizem as recentes expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano.
No entanto, essas expectativas já começaram a mudar. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o curte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.
Desde julho, o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.