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Mogi das Cruzes

Psicóloga de CDP da Grande SP presa por participar de atos golpistas em Brasília é afastada do cargo


Servidora atuava no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes desde 14 de janeiro de 2022. Afastamento com prejuízo em remuneração foi determinado conforme o artigo do 70 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo. Atos terroristas no dia 8 de janeiro em Brasília

Jornal Nacional/ Reprodução

A psicóloga Ana Dantas, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, foi afastada do cargo, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Ela está presa por suspeita de participação nos atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro. A servidora aparece na lista de detidos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal.

De acordo com a SAP, o afastamento da psicóloga de 54 anos ocorre com prejuízo da remuneração e foi efetivado com base no artigo do 70 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo.

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Após ser presa em flagrante, a profissional teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A SAP confirmou que a servidora atuava no CDP de Mogi desde 14 de janeiro de 2022.

Psicóloga atuava no CDP de Mogi das Cruzes

Reprodução/ TV Diário

Além da psicóloga, a professora Sheila Mantovanni e o empresário Hedio Minoru Hiratuka, ambos de Mogi, seguem presos preventivamente em decorrência dos atos golpistas. As duas mulheres estão custodiadas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Já o empresário segue no Centro de Detenção Provisória II.

Mantovanni ainda teve seu contrato extinto com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A portaria que indica a extinção do contrato foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 4 de fevereiro. Além disso, ela foi identificada como uma das pessoas que financiaram os atos golpistas.

MOGI DAS CRUZES - SP - Professora Sheila Mantovanni aparece em lista de bolsonaristas presos no DF

Redes Sociais/Reprodução

A situação dos detidos no Distrito Federal foi analisada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele considerou que as condutas ilícitas são "gravíssimas" e tiveram como objetivo "coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos".

Os crimes apontados são os de:

atos terroristas, inclusive preparatórios;

associação criminosa;

abolição violenta do estado democrático de direito;

golpe de estado;

ameaça;

perseguição;

incitação ao crime.

Foram analisadas 1.459 atas de audiência relativas a 1.406 custodiados. No total, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 464 obtiveram liberdade provisória, mediante medidas cautelares, e poderão responder ao processo com a colocação de tornozeleira eletrônica entre outras medidas.

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