Entenda como a rotação de culturas, a seleção da variedade da cana-de-açúcar, o uso inteligente de insumos e a conservação do solo podem impactar seu cultivo. Bradesco
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Há mais de 500 anos, a cana-de-açúcar desempenha um papel crucial na economia brasileira, contribuindo significativamente para a produção de açúcar e etanol, além de desempenhar um papel fundamental na exportação desses produtos. Recentemente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) destacou um aumento na produtividade, atingindo a impressionante marca de 610,1 milhões de toneladas na safra 2022/23 – um crescimento de 3,4% na safra 22/23 em comparação com a safra anterior.
A trajetória continua ascendente. As projeções para a safra 2023/2024 são otimistas, apontando para um aumento geral de 10% na produção, impulsionado principalmente pelo incremento na produtividade. A liderança está com o Centro-Sul do Brasil e espera-se que essa região alcance um aumento de 10% a mais que na safra anterior.
Já em São Paulo, que concentra grande parte da produção nacional, apesar de encarar a previsão de uma redução de 1,4% em sua área de cultivo, o estado deverá experimentar um aumento significativo de 12% na produção. Esses ganhos são atribuídos à melhoria no rendimento das lavouras, estimada em 13%, resultado das chuvas favoráveis que beneficiaram o desenvolvimento da cultura.
Fonte: Conab – Estimativa de novembro de 2023
Nesse cenário de evolução, implementar estratégias eficazes são essenciais para estimular a produção de cana-de-açúcar de maneira sustentável. Afinal que produtor rural não deseja otimizar sua gestão e produzir mais? A busca pelo equilíbrio entre processos, insumos e tecnologias é fundamental para orientar esse avanço contínuo. Por isso, destacamos a seguir alguns desses aspectos cruciais para tirar ainda mais rendimentos de seu cultivo. Acompanhe.
Uma produção bem aproveitada
Nos bastidores das fazendas e cooperativas dedicadas à produção de cana-de-açúcar, a implementação de sistemas sustentáveis emerge como um divisor de águas. Rotação de culturas e consorciação, por exemplo, se destacam como métodos que não apenas promovem a eficiência no uso de água e adubos, mas também reduzem a dependência de insumos químicos. Essas práticas mantêm a saúde do solo ao mesmo tempo que contribuem para a longevidade e a sustentabilidade do negócio. Além disso, a combinação estratégica da cana-de-açúcar com leguminosas, como soja ou amendoim, é uma boa escolha para instaurar uma rotação equilibrada.
Seleção da variedade da cana
Optar por variedades de cana-de-açúcar adaptadas ao clima local, resistentes a pragas e doenças, ajustadas ao ciclo de produção e tolerantes a estresses ambientais fortalece a resiliência agronômica. Essa abordagem melhora o rendimento e reduz a dependência de agroquímicos. A pesquisa constante e a orientação de especialistas agronômicos são fundamentais para guiar os produtores na escolha das variedades mais adequadas ao contexto específico de suas plantações. Alguns exemplos são: Bambu, Cabocla, Caiana (mais resistente a pragas), Cana Rosa, Carangola, Crioula, Fita e Preta.
Uso inteligente de insumos
A escolha criteriosa de fertilizantes, a gestão eficiente da água, o uso responsável de agroquímicos e a adoção de tecnologias de precisão contribuem para a eficiência operacional do cultivo da cana, evitando desperdícios ao longo do processo produtivo. A integração de maquinário agrícola moderno e mão de obra qualificada também auxiliam nesses aspectos. O uso excessivo de agroquímicos, por exemplo, está sendo substituído por abordagens mais equilibradas na produção de cana-de-açúcar, como o controle biológico de pragas e práticas de fertilização mais rigorosas. Essa mudança não apenas reduz os impactos ambientais, mas também melhora a qualidade do produto final.
Conservando o solo
Manter a integridade do solo na cultura da cana-de-açúcar exige uma abordagem cuidadosa que considera diversos fatores, como tipo de solo, método de corte, época de plantio e colheita, sistema de preparo, traçado, cobertura com culturas ou palha e tamanho dos talhões. O preparo do solo não apenas visa o bom desenvolvimento da cultura, mas também aborda questões críticas, como o risco de erosão hídrica em áreas onde restos vegetais são queimados ou enterrados.
Adotar sistemas de preparo que minimizem operações mecanizadas, realizadas na época correta, reduz os riscos de erosão, melhora o planejamento do plantio, aumenta a produtividade e reduz custos. De maneira análoga, práticas como plantio direto e cobertura vegetal preservam o solo, garantindo fertilidade e contribuindo para a retenção de água em regiões propensas a secas. Estando atento a esses pontos e aplicando no dia a dia, o produtor rural investirá não apenas na colheita atual, mas também na saúde a longo prazo da terra que o sustenta.
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