O primeiro dia de fevereiro registrou 40,12 milímetros e foi o mais chuvoso no Sistema Produtor Alto Tietê em 2023, nos últimos nove meses. Nas últimas semanas, cidades da região registraram deslizamentos, enchentes e outros estragos durante e após os temporais. Represa de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, faz parte do Sistema Produtor Alto Tietê
João Belarmino/TV Diário
As represas do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) registraram 173,64 milímetros de chuva na primeira metade de fevereiro deste ano que finalizou nesta terça-feira (14). Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta é a terceira maior pluviometria para o período em toda a série histórica, que teve início em 2005.
Os números deste ano só ficam atrás de 2019, quando foram contabilizados 182,24 mm, e de 2006, que registrou 179,26 mm de chuva.
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Nas últimas semanas, cidades da região registraram deslizamentos, enchentes e outros estragos durante e após os temporais. Entre 29 de janeiro e 3 de fevereiro, choveu 118 milímetros no Spat.
O primeiro dia de fevereiro, com 40,12 mm, foi o mais chuvoso no Spat em 2023 e nos últimos nove meses. Na comparação entre os últimos meses, este volume é menor apenas que o registrado em 30 de abril de 2022, quando a pluviometria ficou em 46,6 milímetros.
As represas Paraitinga, Ponte Nova, Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba, que compõem o Spat, operavam com 58,79% da capacidade na terça-feira (14). A última vez que este o sistema registrou um volume maior que este foi em 7 de julho do ano passado, quando ficou em 58,91%.
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