GUARULHOS PRECISA ASSUMIR A SUA IDENTIDADE LIGADA A VOCAÇÃO AEROPORTUÁRIA.

Os ensinos mais básicos ligados a gestão e estratégia impõem a necessidade de começar o planejamento por uma análise de posicionamento. Essa realidade deveria nortear as decisões de políticas públicas do município, sobretudo, no executivo.

Todavia, a cidade tem lacunas imensas em relação a gestão, a iniciar pelo domínio da PRÓPRIA função gestão e os processos intrínsecos à atividade. Observa-se nos últimos anos, que o planejamento foi totalmente abandonado na cidade, quando se abordou a necessidade, ficamos à mercê de um "especialista duvidoso" denominado Prem Baba, que pouco contribuiu para a ciência da administração, ficando mais próximo de uma modalidade de performance cênica.

Retomando a importância do Aeroporto para a cidade, destaca-se que ele contribui fortemente. Nas finanças, por meio da utilização do insumo energético, a Querosene de aviação, a qual é parte importante no valor adicionado do Município, componente do ICMS (imposto estadual), cuja distribuição é integrante essencial das receitas municipais.

Também, de maneira indireta, o Aeroporto atrai empresas que desenvolvem produtos valorosos e que precisam de transporte mais rápido, estas acabam se alojando na cidade devido a logística favorável. Assim vão contribuir com impostos, geração de empregos e distribuição de renda.

Outro aspecto, envolve a possibilidade de relacionamentos qualificados, com a Força Aérea Brasileira – FAB, com organismos de alta competência como a BASP - Base Aérea de São Paulo e o ILA – Instituto Logístico da Aeronáutica. Os integrantes desses organismos possuem um capital intelectual elevado e reúnem competências variadas, sobretudo, valores morais de alto nível.

Mas, infelizmente, a cidade não soube explorar essas oportunidades. É emblemática, a oportunidade que não foi aproveitada para receber de forma gratuita a área da BASP que possibilitaria criar uma nova pista em sentido inverso na Avenida Monteiro Lobato. Não são conhecidos os motivos da negativa do executivo guarulhense.

Mas, vamos pensar a frente como a ÁGUIA e criar uma atmosfera para que o próximo prefeito da cidade, consiga observar e aproveitar o potencial de possuir o maior equipamento logístico da América do Sul no seu território.