Segundo levantamento, total de nascidos na região apresentou uma baixa de 3,8%. Já os óbitos passaram de 12.568 para 10.171 de um ano para o outro, o que corresponde a uma queda 19%. Alto Tietê tem queda no número de nascimentos
Agência Brasil
Os nascimentos e as mortes no Alto Tietê registraram queda na comparação de 2021 e 2022, segundo dados da pesquisa de Estatística Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja nos gráficos abaixo).
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Segundo o levantamento, o total de nascidos na região passou de 20.748 em 2021 para 19.948 em 2022, o que corresponde a uma baixa de 3,8%.
Já as mortes passaram de 12.568 para 10.171 de um ano para o outro, tiveram uma queda 19%. Um cenário bem diferente de 2021, quando a pandemia de Covid-19 fez o Alto Tietê ter um número recorde de mortes atestadas antes do fechamento do ano. Até outubro de 2021 o número de mortes tinha superado o observado de janeiro a dezembro de todos os anos anteriores.
Confira mais detalhes sobre o total de nascimentos e mortes na região em 2022
???? Nascimentos
Em relação aos nascimentos, a cidade que registrou a maior queda na região na comparação entre 2021 e 2022 foi Salesópolis, com 27,8%.
Por outro lado, Ferraz de Vasconcelos foi o único município da região que teve aumento (7%) na quantidade de nascidos.
Na região, o número de nascidos do sexo masculino foi de 10.769 em 2022, superando a quantidade do sexo feminino de 10.231.
?? Mortes
Em relação às mortes, a cidade que registrou a maior queda entre 2021 e 2022 foi Mogi das Cruzes, com 31,6%.
Por outro lado, dois municípios da região tiveram alta na quantidade de óbitos: Biritiba-Mirim com 31,3%, e Salesópolis com 28,7%.
Segundo o levantamento, o número mortes não-naturais na região em 2022 foi de 724, o que representa um aumento de 9,3% em relação a 2021, quando foram registrados 662.
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Dados nacionais
Os dados divulgados pelo IBGE na quinta-feira (28) mostram ainda que houve uma queda de 3,5% nos nascimentos em 2022 no País quando comparado com 2021. Esse é o menor patamar em 45 anos, desde 1977.
Segundo o IBGE, os nascimentos têm caído desde 2018, quando foram registrados 2,89 milhões. Em 2022, foram 2,54 milhões de nascidos vivos.
A pesquisa ainda indica que o Brasil registrou queda de 15,8% nos registros de mortes na comparação com 2021. O recuo é o primeiro desde o início da pandemia de Covid, segundo a Pesquisa de Registros Civis divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (27).
Em números absolutos, foram registradas 1.524.731 mortes 2022, 15,8% menos que os 1.786.347 de 2021, que marcou o pico da pandemia, mas ainda superior ao patamar dos anos anteriores à Covid, quando esse número girava entre 1,1 milhão e 1,3 milhão.
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