Ministro de Minas de Energia chama de 'especulações' saída de Jean Paul Prates da Petrobras
Declaração foi dada durante coletiva, após evento de assinatura de medida provisória para reduzir a conta de luz e ampliar subsídios a fontes renováveis.
Declaração foi dada durante coletiva, após evento de assinatura de medida provisória para reduzir a conta de luz e ampliar subsídios a fontes renováveis. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (9) que possível demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, do cargo foram "especulações".
A declaração foi dada em coletiva, após evento de assinatura de medida provisória pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reduzir a conta de luz e ampliar subsídios a fontes renováveis.
"Vocês não encontram nenhuma manifestação minha nos últimos dias. De lá para cá, foram todas especulações. O cargo de presidente da Petrobras é um cargo do presidente da República. Eu tenho profundo respeito pelo senador Jean Paul Paul", argumentou Silveira.
Lula discute com ministro solução com Prates na Petrobras
"Cabe a mim sim, a defesa intransigente das políticas públicas, da noção estratégica que norteou o povo brasileiro que teve a lucidez de voltar com o presidente Lula. Que a Petrobras tenha um pouco de paz, recuperando valor de mercado. É tudo isso que nós queremos", prosseguiu Silveira.
Mudança de cenário
A permanência de Jean Paul Prates no comando da Petrobras ganhou força depois de duas reuniões entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a portas fechadas, nesta segunda-feira (8).
A avaliação de fontes do governo é que a situação de Prates mudou bastante em relação à sexta-feira (5), quando a saída dele era dada como certa.
O ministro da Fazenda é um dos poucos que defendem a permanência de Prates no comando da estatal e a opinião dele costuma ter um peso grande nas definições de Lula.
Haddad está incomodado com a turbulência na governança da companhia em função das informações de bastidores justamente sobre embates do ministro Alexandre Silveira e o presidente da estatal.
Fonte: ECONOMIA