Aumento no volume de água é um dos impactos da chuva. Dados divulgados pela Sabesp mostram também que a quantidade de chuva acumulada a poucos dias do fim de fevereiro já supera a média histórica do mês. Represa do Rio Jundiaí, no Alto Tietê
José Antônio de Assis/TV Diário
As represas que integram o Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) operam nesta quinta-feira (23) com 67,2% da capacidade. O índice é o maior em mais de dois anos, perdendo apenas para o dia 3 de agosto de 2020, quando chegou a 67,3%.
Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e mostram o impacto das chuvas intensas na região. Se comparado com o dia 23 de fevereiro de 2022, há exatamente um ano, o aumento foi de 18% no volume registrado.
Nesta quinta, a barragem de Taiaçupeba é a mais cheia, operando com 79,9% da capacidade. A última vez em que a medida ficou acima disso foi em 13 de abril de 2020, com 80,04%, segundo informações da Sabesp. Em seguida está a represa Jundiaí, que registra 75,4%.
Na sequência estão os reservatórios de Biritiba, com 71,8% do total, e de Paraitinga, com 70,4%. Já o volume operacional mais baixo é observado na barragem da ponte nova, que registra 61,5% da capacidade.
Represa de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes
João Belarmino/TV Diário
Chuva acima da média
O levantamento divulgado pela companhia mostra ainda que, faltando cinco dias para o mês acabar, a quantidade de chuva que caiu nas represas do Spat até esta quinta já superou o total esperado.
A pluviometria cumulada desde o início de fevereiro está em 287,4 milímetros. No entanto, a média histórica era de 169,7 mm. O balanço completo pode ser conferido pela internet.
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