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Mogi das Cruzes

Mais de 1,5 mil pessoas estão desalojados por causa de deslizamentos e enchentes em Itaquaquecetuba


Pessoas desalojadas são aquelas que, devido a medidas de segurança, não podem voltar para casa até que os imóveis sejam liberados. O grande volume das chuvas tem impactado diversos bairros das cidades do Alto Tietê, principalmente em áreas de risco. Morador da Vila Maria Augusta carrega criança no colo para levá-la à escola

TV Diário/Reprodução

Cerca de 1,5 mil moradores de Itaquaquecetuba estão desalojados por causa de deslizamentos e enchentes provocados pelas fortes chuvas dos últimos dias. Os números foram divulgados pela Prefeitura.

Desabrigadas são as pessoas que, após serem afetadas por alagamentos, enchentes, desabamentos ou deslizamentos, não têm para onde voltar. Por outro lado, pessoas desalojadas são aquelas que, devido a medidas de segurança, não podem voltar para casa até que os imóveis sejam liberados.

Além disso, a Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que abriga uma família com cinco pessoas, e a Prefeitura de Suzano abriga uma família e outras seis estão em casa de parentes. Já em Ferraz de Vasconcelos, segundo a Prefeitura, famílias estão sendo abrigadas em uma escola municipal.

O grande volume das chuvas tem impactado diversos bairros das cidades do Alto Tietê, principalmente em áreas de risco. As represas do Sistema Produtor Alto Tietê (Sipat) registraram 173,64 milímetros de chuva na primeira metade de fevereiro deste ano. Esta é a terceira maior pluviometria para o período em toda a série histórica, que teve início em 2005.

Na quinta-feira (23), um deslizamento de terra provocado pelo temporal atingiu duas casas na Vila São Paulo, em Ferraz, e soterrou um homem de 40 anos. Em Itaquaquecetuba, moradores da Vila Maria Augusta convivem há mais de 15 dias com a rua e as casas alagadas. Em Mogi, a Defesa Civil interditou duas casas por risco de deslizamento. Já em Suzano, uma casa desabou após um deslizamento de terra no dia 8 de fevereiro.

Confira como está a situação em cada cidade:

Arujá

A Prefeitura de Arujá disse que não há relatos de casos de desabrigados na cidade até o momento.

Guararema

Desde o último sábado, Guararema teve chuvas pontuais, mas sem ocorrências ou transtornos, não impedindo nenhuma atividade, nem mesmo a programação de Carnaval. Em todos os últimos dias, não foram registradas situações como quedas de árvores, deslizamentos de terra ou pontos de alagamentos. Também não há registro de pessoas desabrigadas e/ou desalojadas em razão das chuvas na cidade.

Ao longo do ano, a Prefeitura de Guararema, por meio da Secretaria de Obras, Meio Ambiente, Planejamento e Serviços Públicos, realiza trabalhos prévios para minimizar os impactos causados pela chuva, como limpeza de rios, córregos, poda de árvores, dentre outras ações. Não é costumeiro a Administração Municipal realizar ações específicas como Operação Verão, mas todos os setores responsáveis pelo assunto atuam ao longo do ano e estão a postos em caso de necessidade.

Além de acompanhar em tempo real eventuais dificuldades naturais, auxiliando em possíveis emergências, o município vem adotando medidas de conscientização e prevenção contra a ocupação de áreas de riscos. Como exemplo, foi desempenhado o levantamento habitacional, um dos recentes trabalhos efetuados pela Administração Pública Municipal, que abrange não apenas demandas voltadas a moradias, mas também mensuração de áreas e a conscientização da população sobre este tema.

Itaquaquecetuba

De acordo com a Prefeitura de Itaquaquecetuba, uma pessoa está desabrigada e 1,5 mil moradores estão desalojados por causa das chuvas na cidade neste ano.

A administração do município disse que os desalojados estão na casa de parentes e amigos. A Prefeitura de Itaquaquecetuba ainda informou que está estruturando uma proposta de aluguel social que será enviada para aprovação da Câmara Municipal.

Mogi das Cruzes

Segundo a Prefeitura de Mogi das Cruzes, na noite de quinta-feira (23), apenas uma família, composta por cinco pessoas, teve acolhimento por parte da Prefeitura, no Bunkyo, na Porteira Preta. Não há desabrigados na cidade, nem famílias recebendo Aluguel Social.

Santa Isabel

A Prefeitura de Santa Isabel disse que não possui desabrigados ou desalojados por causa das chuvas na cidade nas últimas semanas.

Suzano

A Prefeitura de Suzano informou que, neste momento, uma família está sendo atendida no abrigo do Centro Social Bom Samaritano, ofertado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Outras seis estão em casa de parentes.

Elas eram do Miguel Badra, onde houve uma ocorrência recente de deslizamento em área de ocupação irregular. Todas foram cadastradas pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação e aguardam a conclusão do processo para liberação do aluguel social.

Por enquanto, em 2023, nenhuma nova família está recebendo o benefício (no valor de R$ 500 e com validade de 12 meses, prorrogável por igual período). Em 2022, foram assinados 31 contratos de aluguel social.

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G1

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