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Chuvas no RS: veja as medidas anunciadas pelos principais bancos para apoiar os atingidos

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 08/05/2024 às 08:01:27

Ampliação de linhas de crédito, isenção de tarifas e suspensão da cobrança de contratos em atraso curto são algumas das iniciativas de instituições financeiras para as vítimas do desastre no Rio Grande do Sul. Porto Alegre durante temporais no Rio Grande do Sul

REUTERS/Renan Mattos

Instituições bancárias anunciaram uma série de medidas em apoio à população atingida pelos fortes temporais no Rio Grande do Sul.

Entre as iniciativas, estão a ampliação de linhas de crédito, isenção de tarifas e suspensão da cobrança de contratos em atraso curto. As medidas contemplam pessoas físicas e jurídicas.

Nesta reportagem, você vai conferir as medidas anunciadas individualmente pelos maiores bancos do país.

Itaú Unibanco

Bradesco

Santander

Banco do Brasil

Caixa Econômica Federal

Nubank

BTG Pactual

O que diz a Febraban

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), suas instituições associadas anunciaram um total de R$ 20 milhões em doações para a região. O montante é a soma de recursos disponibilizados pelo Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Além disso, em resumo, as ações de auxílio a clientes contemplam os seguintes serviços:

flexibilização de carência e prazo nas ofertas de crédito para famílias e empresas, com revisão de taxas;

ampliação de linha de crédito;

prorrogação dos contratos dos clientes impactados em 90 dias com revisão de taxa;

suspensão da cobrança dos contratos em atraso curto;

suspensão da negativação dos clientes com até 15 dias de atraso;

suspensão de até 3 meses nos contratos de financiamento habitacional (desde que solicitado pelos mutuários);

suporte no acionamento do seguro habitacional;

isenções e reprecificações de tarifas;

priorização no atendimento dos clientes da região para seguros de pessoas, patrimônio, veículos;

renegociação com ofertas e condições especiais para clientes afetados e suspenção de cobrança.

engajamento dos colaboradores com campanha de conscientização e solicitação de apoio e ajuda;

campanhas internas envolvendo empregados e clientes para arrecadação de materiais de higiene pessoal a serem encaminharmos às regiões afetadas;

disponibilização de contas para o recebimento de doações voluntárias, que serão revertidas em kits de higiene e limpeza, entre outros, conforme necessidade da população impactada.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco informou que adotou uma série de medidas emergenciais. Segundo a instituição, as iniciativas foram definidas "com base nas necessidades mais urgentes dos clientes do banco" e "no contato com governo estadual e com autoridades locais".

Na relação com os clientes, o banco disse que reforçou o atendimento em suas centrais e canais digitais e mobilizou suas equipes na região para desenhar planos específicos.

Para clientes corporativos, a instituição anunciou:

suspensão de mensalidades e tarifas de conta corrente e na Rede (maquininhas) por pelo menos três meses;

repactuações de parcelamentos (pular parcelas) para clientes que tiverem essa necessidade;

manutenção de limites de crédito e disponibilização de novas linhas especiais;

comunicação proativa e facilitação da abertura de sinistros de seguros de vida ou patrimoniais para pessoas e empresas;

clientes em atraso, mesmo antes da tragédia, terão a suspensão temporária de cobranças.

Para clientes pessoas físicas, as medidas são:

prioridade da região nas centrais de atendimento;

em conta corrente e cartões, haverá isenção de tarifas e anuidade, suspensão de encargos de parcelamento de fatura e outros — até estorno de tarifas e juros, se necessário;

contato para avisar sobre a disponibilidade de cobertura de seguros de vida e patrimoniais.

Bradesco

O Bradesco informou que irá oferecer condições especiais nas renegociações, com prazos de carência de até 180 dias, para clientes pessoas físicas e jurídicas que precisarem renegociar o pagamento de linhas de crédito como capital de giro, crédito pessoal e crédito direto ao consumidor.

Ainda segundo a instituição, o pagamento dessas linhas por clientes da região poderá ser postergado por até 30 dias, caso necessário. Além disso, o banco irá suspender o sistema de cobrança feito por SMS, WhatsApp e telefone pelo prazo de 30 dias para clientes inadimplentes.

Em outra frente, a Bradesco Seguros anunciou uma operação de emergência de tratamento de sinistros. O banco informou que a força-tarefa foi mobilizada em caráter especial e com contingente reforçado para atender aos segurados.

"Até o momento, a companhia está com guinchos e carros de apoio à população nas cidades. Santa Cruz do Sul, São Leopoldo, Caxias do Sul e Porto Alegre são os municípios com mais chamados para a seguradora, que reforçou a equipe de atendimento", disse, em nota, o Bradesco.

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Santander

O Santander anunciou, principalmente, a adequação de prazos e condições para os clientes de todo o Rio Grande do Sul.

Para pessoas físicas, as medidas são:

Crédito pessoal: redução em até 20% nas taxas de juros, com até 40 dias para pagar a primeira parcela. O dinheiro é creditado na hora via app Santander;

Cartão de crédito: prazo de parcelamento de fatura de cartões de crédito ampliado de 10 para 24 vezes, com desconto na taxa. Os limites dos cartões serão mantidos no mês de maio;

Antecipação do FGTS: caso tenha saldo no FGTS e adesão ao saque aniversário é possível contratar diretamente no app do banco;

Crédito Imobiliário: possibilidade de postergar as próximas duas parcelas;

Limites de conta: limites de cheque especial implantados não sofrerão redução no mês de maio;

Renegociação: pelo app ou no site www.santander.com.br/renegociacao uma renegociação com até 60 dias para pagar a primeira parcela, com a possibilidade reduzir até 70% as seis primeiras parcelas, com prazo de até 120 vezes;

Clientes em atraso: não serão feitas ações de cobrança e negativação no mês de maio;

Clientes da Santander Financiamentos: possibilidade de renegociação com até 60 dias para pagar a primeira parcela;

Seguros: prioridade no acionamento dos sinistros e pagamento de indenizações.

Para MEIs e Microempresas, as medidas são:

Capital de Giro: até 59 dias para pagar a primeira parcela. O dinheiro é creditado na hora via app Santander;

Cartão de Crédito: ampliação o prazo de parcelamento de fatura de cartões de 10 para 24 vezes, com desconto na taxa. Os limites dos cartões serão mantidos no mês de maio;

Limites de conta: limites de cheque especial implantados não sofrerão redução no mês de maio;

Renegociação: pelo app ou no site www.santander.com.br/renegociacao uma renegociação com até 60 dias para pagar a primeira parcela;

Clientes em atraso: não serão feitas ações de cobrança e negativação no mês de maio;

Clientes da Santander Financiamentos: créditos contratados através da Santander Financiamentos, com parcela em dia ou em atraso, terão ofertas de reorganização ou postergação da negativação em até 60 dias;

Tarifas: isenção de tarifa do pacote de serviços de conta corrente no mês de maio;

Seguros: prioridade no acionamento dos sinistros e pagamento de indenizações.

Para médias e grandes empresas e clientes agro, o banco anunciou que "os especialistas Santander estão contatando os clientes para avaliar condições especiais de apoio de acordo com o porte e tipo de negócio".

Banco do Brasil

Além da doação de recursos, o Banco do Brasil anunciou que flexibilizou seus produtos e serviços envolvendo operações de crédito, do agronegócio e de seguros.

Segundo o banco, os clientes pessoa física atingidos terão carência de até seis meses para pagamento da primeira parcela na contratação do BB Crédito Consignado ou do BB Crédito Salário.

Já as micro e pequenas empresas terão acesso a crédito com linhas governamentais e próprias, além de condições diferenciadas. De acordo com a instituição, também será mantido o amparo ao crédito para pessoas físicas e jurídicas, produtores rurais e municípios.

O banco anunciou ainda que:

será possível renegociar dívidas utilizando taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e 120 meses para pagamento;

as empresas dos municípios gaúchos atingidos contarão com linhas de repactuação, com prazos de 30, 36 ou 48 meses, nas operações convencionais, ou até 72 meses, para as contratações via Pronampe;

as operações de financiamento imobiliário e empréstimo com garantia de imóvel poderão ter até quatro parcelas de capital e encargos básicos repactuadas e transferidas para o final do cronograma;

os produtores rurais dos municípios afetados terão as operações prorrogadas, de acordo com a necessidade e manutenção dos encargos originais. Além disso, haverá uma esteira diferenciada para o acionamento dos seguros/Proagro;

nos seguros Residencial e Empresarial, foram ampliados os valores dos serviços de limpeza, cobertura de telhados e desentupimento previstos nas apólices;

a BB Seguros também enviou reguladores e peritos para as regiões atingidas, com possibilidade de realizar a vistoria presencial ou de forma remota.

O Banco do Brasil também informou que irá estornar a tarifa de emissão de segunda via dos cartões e "dará tratamento diferenciado para encargos e saldo devedor dos clientes das regiões afetadas".

"O saldo devedor das faturas de cartões Ourocard não pagas integralmente durante o período de calamidade será transportado para o mês seguinte, sem incidência de encargos", disse a instituição. As ações de cobrança e negativação de clientes de municípios afetados também serão suspensas.

Segundo o banco, ao todo, 25 agências do BB foram alagadas na região. A instituição afirmou que irá instalar, ao longo das próximas semanas, unidades temporárias de atendimento nos municípios onde não for possível a retomada do atendimento presencial.

Caixa Econômica Federal

A Caixa liberou o Saque Calamidade do FGTS para os trabalhadores das regiões atingidas e informou que enviou ao Rio Grande do Sul especialistas nas áreas de Habitação, FGTS e Governo para prestar apoio técnico às prefeituras.

Além disso, a Caixa anunciou as seguintes medidas:

Contratos habitacionais: irá possibilitar a pausa de até três meses nos contratos de financiamento habitacional nas regiões atingidas, mediante solicitação dos clientes. Também será possível incorporar as prestações no saldo devedor dos clientes inadimplentes. A Caixa também informou que dará suporte aos clientes para acionamento de seguro habitacional e procedimentos para pagamento de indenizações;

Assessoria técnica aos municípios: além do envio de equipe técnica à região, as prefeituras poderão contar com o apoio para levantamento dos danos e estimativa de custos para a recuperação de obras em andamento ou edificações atingidas em contratos já acompanhados pela Caixa.

Para clientes pessoa física e jurídica atingidos pelas enchentes, as medidas são:

dispensa de encargos na renovação de contratos de penhor;

pausa no pagamento de prestações por até três meses nos contratos de Crédito Pessoal PF, Capital de Giro PJ, Renegociação PF e PJ, entre outros;

prorrogação do vencimento das operações de Crédito Rural de Custeio e Investimento.

Para clientes que optarem pela contratação de um novo crédito, foram reduzidas as taxas de juros e disponibilizadas carências para contratação de financiamentos, com maiores prazos para pagamento no Crédito Consignado, Capital de Giro, entre outras modalidades. O banco não detalhou as novas taxas ou carências.

Por fim, foram anunciadas medidas da Caixa Seguridade, incluindo reforços na equipe de atendimento e fluxo facilitado para acionamento de sinistro.

Nubank

Para clientes das regiões afetadas, o banco informou que está flexibilizando as condições de pagamento de dívidas existentes e que está priorizando o atendimento a esses clientes.

"Essas novas condições poderão ser acessadas de forma simples e fácil via aplicativo do Nubank nos próximos dias", informou o banco.

O Nubank, que não é associado à Febraban, anunciou a doação de R$ 1 milhão em apoio aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

BTG Pactual

Procurado pelo g1, o banco não detalhou as medidas aos clientes relacionadas à tragédia na região.

Fonte: ECONOMIA

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