Ele não deu mais detalhes, porém, como vai funcionar esse auxílio. Explicou que a proposta ainda será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definição do formato. O governo federal prepara um auxílio direto para as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, afirmou nesta segunda-feira (13) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Ele não deu mais detalhes, porém, como vai funcionar esse auxílio. Explicou que a proposta ainda será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definição do formato.
"Nós elaboramos alguns cenários. Devemos levar para o presidente ainda hoje e amadurecer até amanhã para eventualmente anunciar ainda essa semana um apoio direto às famílias, para além daqueles já anunciados pelo Ministério da Previdência e do Trabalho", afirmou Haddad a jornalistas.
Durante a pandemia da Covid-19, o governo federal , naquele momento chefiado por Jair Bolsonaro, e o Congresso Nacional anunciaram um auxílio de R$ 600 por mês para que as famílias pudessem permanecer em casa, isoladas, com o objetivo de evitar o contágio.
Segundo Haddad, o formato do auxílio para a população do Rio Grande do Sul deve ser decidido pelo presidente Lula até esta terça-feira, quando "provavelmente" será anunciada "uma linha diretamente para as famílias atingidas".
Dívida do RS
O ministro da Fazenda confirmou, ainda, que será anunciada nesta segunda-feira, pelo presidente Lula, medidas relativas ao endividamento do estado do Rio Grande do Sul com o governo federal.
Em entrevista exclusiva ao blog da jornalista Ana Flor, Haddad informou que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida do estado com a União.
O governo federal quer garantias de que os recursos serão utilizados na reconstrução do estado, que teve mais de 85% dos municípios atingidos pelas cheias e deslizamentos.
Números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, se abrem R$ 8 bilhões para o Estado destinar à reconstrução.