Na programação, que é gratuita, tem música, dança, circo e leitura. Além disso, as crianças poderão participar de uma oficina de criação de brinquedos de madeira. Futebol das Palhaças é uma das atrações do Circuito Sesc de Artes em Santa Isabel
Nirely Araújo/Divulgação
O Circuito Sesc de Artes leva atrações para Santa Isabel neste sábado (18), das 16h às 20h.
Na programação, que é gratuita, tem música, arte e leitura. (veja a programação completa abaixo).
O grupo Sucata Quântica apresenta o conceito de upcycling que é a reutilização criativa de diferentes tipos de resíduos. O samba de agbara faz uma homenagem a mulheres que eternizaram o ritmo em suas vozes e composições.
O que é o Circuito Sesc de Artes?
O projeto leva mais de 760 atividades gratuitas, entre oficinas na área de artes visuais e tecnologia, cinema, mediações de leitura e espetáculos de circo, dança, música e teatro para 122 cidades do litoral, interior e Grande São Paulo entre os dias 20 de abril e 26 de maio.
Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo, o Circuito Sesc de Artes 2024 convida pessoas de todas as idades, estilos e preferências artísticas a circularem pelas ruas, praças e parques dos municípios, compartilhando experiências e vivenciando o encontro com a arte e a cultura.
Confira as atrações
Luz e tralhas: construa objetos criativos - Sucata Quântica (SP)
O conceito de upcycling – a reutilização criativa – permeia a atividade do grupo Sucata Quântica, surgido da urgência ambiental de trabalhar com diferentes tipos de resíduos. A atividade ensina a montar circuitos elétricos básicos de iluminação para construir luminárias a partir de materiais reaproveitados. Com isso, objetos que seriam descartados podem ser reciclados, adaptados e transformados em itens úteis, criativos e divertidos.
Futebol das palhaças - Cia. Asfalto de Poesia (SP)
O time de palhaças da Cia. Asfalto de Poesia entra em campo para mostrar cenas, jogos e brincadeiras que divertem e promovem o conhecimento sobre igualdade. Formado por artistas que pesquisam as máscaras teatrais cômicas, uma dramaturgia autoral e o diálogo entre o humor e o universo feminino, o grupo promove uma intervenção artística e lúdica que reflete sobre a existência das mulheres.
Le'e ríma'sa - Grupo de Artes DyroáBayá (SP)
Mediação de leitura em que os objetos e saberes indígenas criam paralelos com o mundo das letras: uma armação de madeira tradicionalmente utilizada para assar peixes recebe os livros, enquanto cestos de cipó apresentam as obras como alimentos que nutrem. Também estão presentes o banco em que os xamãs da etnia tukano se sentam para refletir e entender o mundo, a peneira do saber e o suporte para espremer massa de mandioca, que simboliza o conhecimento vindo da leitura.
DJ Carlu
Apaixonada por música e por vitrolas desde criança, a pesquisadora e DJ Carlu reuniu ao longo dos anos uma diversificada coleção de discos de vinil. Garimpados nos sebos de São Paulo ou em lojas especializadas, eles são a matéria-prima de um setlist variado que convida o público a se jogar na pista ao som de clássicos da MPB dançante e da eclética década de 1960, passando por samba rock, forró, canções folclóricas e regionais.
Carimbos da natureza - Coletivo Katurama (PA)
Fotógrafa, arte-educadora e idealizadora do Coletivo Katurama, a paraense Evna Moura orienta uma oficina que produz composições artísticas a partir de fotografias, carimbos que representam figuras ou elementos da natureza e tintas naturais. Em um exercício criativo, o público consegue criar obras únicas, conectadas à sua identidade. Do Katurama também fazem parte os educadores e artistas Clovis Geron, Bruna Braza, Kely Xavier, Danilo Pontes e Rafael Kajé.
Samba de Agbara (SP)
No idioma yorubá, "agbara" significa força e potência, atributos que dão o tom da apresentação em homenagem a mulheres que eternizaram o samba em suas vozes e composições. Em formato de roda, que permite a interação com o público, vozes, flauta, cavaco, violão, saxofone e percussão interpretam um repertório que inclui músicas de Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Alcione e Beth Carvalho, entre outras artistas.
"Agbara" significa força e potência, atributos que dão o tom da apresentação em homenagem a mulheres que eternizaram o samba em suas vozes e composições
Vicky Stark/Sesc
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