Dengue: idosos representam 65% das mortes pela doença no Alto Tietê no ano

Região registrou mais de 22,6 mil casos de dengue em menos de cinco meses. Das 20 vítimas fatais pela doença, 11 eram do sexo feminino e nove do masculino. Prefeituras do Alto Tietê tentam conter proliferação do mosquito Aedes aegypti

Reprodução/RBS TV

Pessoas com 60 anos ou mais representam 65% das mortes por dengue no Alto Tietê em 2024, de acordo com os dados do Painel de Monitoramento da Dengue do Estado de São Paulo e prefeituras. Até o momento, a região confirmou 20 mortes pela doença no ano.

Até o momento são mais de 22,6 mil casos de dengue no Alto Tietê em menos de cinco meses.

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Na sexta-feira (24), Itaquaquecetuba confirmou a segunda morte por dengue em 2024. De acordo com a prefeitura, a vítima era uma mulher de 40 anos, sem comorbidades. A administração do município também expressou condolências à família enlutada e se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos.

A Prefeitura de Itaquaquecetuba ainda disse que a Secretaria de Saúde segue reforçando as ações imediatas e efetivas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, além de intensificar o Programa Municipal de Combate e Prevenção à Dengue e outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor.

Ainda em relação à idade, nove das dez vítimas tinham mais de 70 anos e ao menos sete possuíam comorbidades. Das 20 vítimas fatais pela doença, 11 eram do sexo feminino e nove do masculino.

Do total de mortes, seis foram registradas em Mogi das Cruzes, cinco em Suzano, uma em Ferraz de Vasconcelos, duas em Poá, duas em Santa Isabel,duas em Itaquaquecetuba, uma em Guararema e uma em Biritiba-Mirim. Apenas Arujá e Salesópolis não contabilizam óbitos pela doença no ano.

Cuidados com a dengue

Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

Como saber se você está com dengue e se é grave

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d'água.

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G1