Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou que medida está em avaliação após verificar que adesão foi insuficiente; prazo se encerrou nesta quarta-feira (26) O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado
Geraldo Magela/Agência Senado
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta quinta-feira (27) que estuda abrir novamente o prazo para que empresas do Rio Grande do Sul entrem no programa que paga um auxílio a funcionários para evitar demissões no estado.
A medida, lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do mês, prevê o pagamento de duas parcelas de um salário mínimo (R$ 1.412) cada diretamente ao trabalhador, no caso das empresas gaúchas que aderirem.
Os funcionários contemplados também não podem ser demitidos no prazo de quatro meses. Quando lançou o programa, o governo estimou um gasto de cerca de R$ 1 bilhão.
Governo vai pagar salário mínimo a trabalhadores do Rio Grande do Sul
O prazo se encerrou nesta quarta-feira (26).
"Aparentemente [a adesão] ainda foi insuficiente. As federações, as entidades estão pedindo para a gente prorrogar. É possível que a gente encaminhe o pagamento a quem fez adesão até ontem e postergue para as novas adesões", afirmou Marinho.
Segundo ele, quem entrar no programa depois também deve ter direito a duas parcelas.
Programa de auxílio
A primeira parcela a ser depositada para trabalhadores formais está prevista para o dia 8 de julho. O nome dado pelo governo é Programa Emergencial de Apoio Financeiro e atende a empresas atingidas pela calamidade nos municípios gaúchos.
A medida inclui estagiários e aprendizes, além de trabalhadores domésticos e pescadores artesanais.
As empresas que aderiram ao programa também não podem reduzir os salários dos funcionários. A previsão é que 430 mil profissionais sejam contemplados pela iniciativa.