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Dólar opera com volatilidade, com expectativa de queda de juros nos EUA

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 15/08/2024 às 10:21:17

No dia anterior, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,69%, aos 133.317 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,35%, cotada em R$ 5,4687. Dólar

Karolina Grabowska/Pexels

O dólar inverteu o sinal e opera em leve alta nesta quinta-feira (15), apesar de uma percepção global de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve cortar suas taxas de juros no próximo mês.

A expectativa é resultado de uma inflação ainda acima da meta da instituição nos Estados Unidos. Ontem, dados de preços do país mostraram que a inflação anual está muito próxima dos 3%, contra a meta de 2%.

Os mercados globais vivem um pregão, de altas generalizadas nos mercados de ações pelos países, influenciados pela projeção de juros mais baixos na maior economia do mundo nos próximos meses.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

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Dólar

Às 09h40, o dólar subia 0,22%, cotado a R$ 5,4810. Veja mais cotações.

No dia anterior, a amoeda americana teve alta de 0,35%, cotada em R$ 5,4687.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,83% na semana;

recuo de 3,28% no mês;

alta de 12,70% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve alta de 0,69%, aos 133.317 pontos, se aproximando da máxima histórica alcançada em dezembro do ano passado, quando atingiu os 134.194 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

alta de 2,07% na semana;

avanço de 4,44% no mês;

perdas de 0,65% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Nesta quarta-feira (14), o Ibovespa foi beneficiado pelos dados de inflação nos Estados Unidos reforçando uma aposta de corte dos juros pelo Fed em setembro, enquanto uma bateria de resultados também ocupou as atenções.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho, acumulando uma alta de 2,9% em 12 meses e em linha com as expectativas de mercado.

Excluindo os componentes voláteis da inflação -- alimentos e energia --, o CPI subiu 0,2% em julho e 3,2% em 12 meses, no menor aumento anual desde abril de 2021.

O resultado continua mantendo a inflação americana acima da meta do Fed, de 2% no acumulado anual. Desse modo, o cenário abre espaço para que o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) inicie um processo de afrouxamento monetário na sua próxima reunião, em 17 e 18 de setembro.

Essa já é a aposta do mercado financeiro há algum tempo, inclusive.

Segundo a ferramenta FedWatch, do CME, que mede as projeções de participantes do mercado financeiro sobre as taxas de juros americanas, 100% do mercado espera um corte nas taxas no próximo mês.

Os especialistas e investidores só se dividem em relação a qual será o tamanho do corte: 60,5% esperam uma redução de 0,25 ponto percentual (p.p.), enquanto 39,5% esperam um corte de 0,50 p.p..Atualmente, as taxas de juros no país estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.

A expectativa por juros menores anima os mercados globais porque, quanto menores as taxas, menores são as rentabilidades oferecidas pelos títulos públicos americanos (considerados os mais seguros do mundo), e maior a migração de investimentos para outros ativos com maior risco.

Nesse sentido, ao passo em que o dólar se desvaloriza em nível global, os mercados de ações de vários países vivem pregões de alta. Na Europa, a maioria dos principais índices acionários sobem, enquanto na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia também foi de valorização das bolsas.

Ontem, já Eob a influência da expectativa de queda de juros, em Nova York, o S&P 500, referência do mercado acionário norte-americano, fechou em alta de 0,38%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava a 3,839% no final da tarde.

No Brasil, o Ibovespa também avançou, se aproximando de suas máximas históricas. O recorde de fechamento do índice brasileiro foi registrado em 27 de dezembro do ano passado, quando terminou o dia aos 134.193,72 pontos. No dia seguinte, chegou à máxima histórica intradia de 134.391,67 pontos.

Fonte: ECONOMIA

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