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Homem flagrado filmando partes íntimas de mulheres é impedido de se rematricular em centro universitário na Grande SP

Caso aconteceu no dia 20 de agosto, em Suzano, quando o suspeito foi flagrado no banheiro feminino.

Por Nova TV Alto Tiete em 10/09/2024 às 16:32:43

Foto: G1 - Globo

Caso aconteceu no dia 20 de agosto, em Suzano, quando o suspeito foi flagrado no banheiro feminino. Centro universitário decidiu pela proibição da rematrícula e também de uma possível matrícula em qualquer outro curso oferecido pela instituição. O homem de 26 anos que foi preso em flagrante por importunação sexual em um centro universitário de Suzano, na Grande São Paulo, teve a rematrícula negada, conforme a instituição informou nesta terça-feira (10).

O caso aconteceu no dia 20 de agosto e, segundo a Polícia, o suspeito estava no banheiro feminino filmando as partes íntimas das mulheres que estavam dentro das cabines.

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De acordo com o Unipiaget, o processo disciplinar que apurou o envolvimento do aluno na ocorrência chegou à conclusão que a rematrícula não seria permitida. A medida também impede o estudante de se matricular em qualquer outro curso oferecido pela instituição.

"A decisão foi baseada na deliberação da Comissão Disciplinar Extraordinária, instituída em 21 de agosto de 2024. O processo foi conduzido de acordo com os princípios de ampla defesa e contraditório, incluindo a análise de depoimentos, testemunhas e gravações das câmeras de segurança internas do campus. Com base na avaliação das provas a comissão recomendou por unanimidade a expulsão do aluno. Uma vez que o aluno voluntariamente havia trancado sua matrícula, o UniPiaget aplicou a cláusula 13, inciso VI, alínea a, do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, que permite a instituição recusar a rematrícula em casos de sindicância interna ou quando a permanência do aluno for considerada prejudicial à coletividade acadêmica", explicou a nota do centro universitário.

Após a prisão, o aluno passou por audiência de custódia. O g1 questionou o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) se o suspeito seguiu preso, mas foi informado que o processo tramita sob segredo de justiça.

Entenda o caso

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que uma mulher, de 27 anos, usava o banheiro da faculdade quando viu que alguém a filmava com a câmera do celular. Em depoimento à polícia, a vítima disse que o suspeito, ao perceber que ela olhava para a câmera, se escondeu, mas logo colocou o celular novamente.

Ainda durante o depoimento, a vítima disse que, quando saiu da cabine que estava, percebeu que o homem tinha entrado na cabine ao lado.

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Ela saiu do local e pediu para outra aluna ficar observando enquanto pedia ajuda. Essa outra estudante viu o suspeito sair do banheiro feminino e entrar no masculino. A vítima chamou a polícia.

Segundo a polícia, outra estudante contou que chegou atrasada para a aula e foi ao banheiro. Ela viu que tinha um homem no local e, com medo, saiu.

Mais tarde, ela foi ao banheiro mais uma vez e ouviu uma mulher contando que viu um homem dentro do local. À polícia, ela disse que viu o suspeito sendo retirado do banheiro masculino e constatou que era o mesmo homem que tinha visto.

O caso foi registrado como importunação sexual na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Suzano.

Íntegra da nota do centro universitário

"O UniPiaget informa que, após concluir o processo disciplinar que apurou o envolvimento de um aluno em uma intercorrência de importunação sexual, ocorrida em 20/08/2024 no seu campus, decidiu não permitir a sua rematrícula. A medida também impede o estudante de se matricular em qualquer outro curso oferecido pela instituição.

A decisão foi baseada na deliberação da Comissão Disciplinar Extraordinária, instituída em 21 de agosto de 2024. O processo foi conduzido de acordo com os princípios de ampla defesa e contraditório, incluindo a análise de depoimentos, testemunhas e gravações das câmeras de segurança internas do campus. Com base na avaliação das provas a comissão recomendou por unanimidade a expulsão do aluno. Uma vez que o aluno voluntariamente havia trancado sua matrícula, o UniPiaget aplicou a cláusula 13, inciso VI, alínea a, do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, que permite a instituição recusar a rematrícula em casos de sindicância interna ou quando a permanência do aluno for considerada prejudicial à coletividade acadêmica.

A decisão foi formalizada pela Resolução 02/2024 da Reitoria de 06/09/2024, nos seguintes termos:

Artigo 1º: Não aceitar a rematrícula do aluno no seu curso de origem.

Artigo 2º: Não aceitar a matrícula do aluno em quaisquer cursos oferecidos pelo UniPiaget.

Artigo 3º: A resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação.

O UniPiaget, em conjunto com a Comissão Estudantil de Bem-Estar e Segurança do Aluno, vem realizando ações para promover um ambiente acadêmico cada vez mais seguro, ético e respeitoso, visando garantir a qualidade de suas atividades e o bem-estar de todos."

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Fonte: G1

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