Magnata é conhecido por transformar o Grupo Tata em um conglomerado industrial de renome mundial. Empresário indiano Ratan Tata, durante evento em Mumbai, em 2010.
Reuters
O magnata indiano Ratan Tata, a quem se atribui o mérito de ter transformado o Grupo Tata em um conglomerado industrial de renome mundial, morreu aos 86 anos, informou a empresa nesta quarta-feira (9).
"É com profundo pesar que nos despedimos de Ratan Navel Tata, um líder extraordinário", declarou o Grupo Tata em um comunicado.
Sob seu comando, a empresa siderúrgica cresceu até se tornar uma companhia internacional, com um portfólio que abrange de software a carros esportivos.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, qualificou Tata como um "líder empresarial visionário, uma alma compassiva e um ser humano extraordinário".
O premiê também agradeceu a Tata por ter aportado "uma liderança estável a uma das empresas mais antigas e de maior prestígio da Índia".
Nascido em 1937 em Bombaim, hoje Mumbai, Tata pretendia ser arquiteto e estava trabalhando nos Estados Unidos quando sua avó, que o criou, lhe pediu para que voltasse para casa para tocar o negócio da família.
Ele começou em 1962 na TISCO, hoje conhecida como Tata, alojado em uma acomodação para aprendizes e trabalhando no chão de fábrica, perto dos altos fornos.
Assumiu o comando do império da família em 1991, justamente quando a Índia empreendeu suas reformas radicais de livre mercado.
Durante os 21 anos que Tata esteve à frente do conglomerado siderúrgico, a empresa ampliou sua presença global, incluindo marcas de luxo britânicas como Jaguar e Land Rover.
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