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Lula lamenta morte de Washington Olivetto: 'Talvez o mais célebre nome da nossa propaganda'

Ícone da publicidade, Olivetto morreu, aos 73 anos, neste domingo (13).

Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 13/10/2024 às 22:33:55

Foto: G1 - Globo.com

Ícone da publicidade, Olivetto morreu, aos 73 anos, neste domingo (13). Em publicação nas redes, presidente relembrou carreira e prestou solidariedade à família do publicitário. Morre Washington Olivetto, ícone da publicidade brasileira, aos 73 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou neste domingo (13) a morte do empresário e publicitário Washington Olivetto.

Em uma rede social, Lula relembrou a carreira de Olivetto e afirmou que o publicitário é "talvez o mais célebre nome da nossa propaganda" (veja a íntegra aqui).

O publicitário morreu neste domingo, aos 73 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa Star, na Zona Sul da capital fluminense, e deixa a esposa, Patrícia Viotti, e três filhos: Homero e os gêmeos Antônia e Theo.

Ícone da publicidade mundial, Washington Olivetto deu luz a uma série de propagandas emblemáticas, como os famosos comerciais da Bombril, estrelados pelo "Garoto Bombril", e as duas únicas peças brasileiras presentes na lista global dos 100 maiores comerciais de todos os tempos.

Olivetto começou a carreira, aos 18 anos, como redator. Em 1986, fundou uma agência de publicidade, a W/Brasil (hoje, W/McCann).

Ao longo da carreira, Washington Olivetto se tornou um dos profissionais mais premiados da área. Conquistou mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes. No festival Profissionais do Ano, organizado pela Rede Globo, ele foi o criativo mais premiado dos últimos 30 anos.

Também foi nomeado um dos 25 publicitários-chave do mundo pela revista britânica Media Internacional. Por duas vezes, ele foi eleito o publicitário do século pela Associação Latino-Americana de Publicidade (ALAP). Relembre a carreira do publicitário no vídeo abaixo:

Relembre carreira de Washington Olivetto, ícone da publicidade brasileira

Além de Lula, outros políticos também manifestaram pesar pela morte do publicitário. Torcedor do Corinthians, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, relembrou a passagem de Olivetto pela gestão do clube e a idealização do movimento "Democracia Corintiana".

"Luto! Partiu o grande Washington Olivetto. Um dos maiores publicitários do Brasil responsável por grandes campanhas e inclusive a Democracia Corinthiana. Meus sentimentos aos amigos e familiares", escreveu Padilha.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), exaltou a carreira de Olivetto e disse que a trajetória do profissional foi construída com "brilhantismo".

"A genialidade de Olivetto, impregnada na criação de suas peças, deixou marcas indeléveis no imaginário de gerações de brasileiros", disse o senador.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o publicitário levou a "brasilidade para o mundo em suas peças". Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante chamou Olivetto de "gigante da publicidade".

"Tivemos bons momentos de convivência e foi um privilégio presenciar a criatividade e a bagagem cultural de Olivetto", afirmou Mercadante.

Íntegra da nota de Lula

Leia a íntegra da nota de Lula sobre a morte de Washington Olivetto:

"Aos 73 anos, nos despedimos do publicitário Washington Olivetto, talvez o mais célebre nome da nossa propaganda.

Criador de grandes campanhas da televisão brasileira, Olivetto ganhou mais de 50 prêmios no Festival de Publicidade de Cannes e ficou conhecido como a mente por trás da propaganda do "Garoto Bombril", um personagem clássico que moldou a publicidade desde a década de 70.

Sua participação em empresas foi tão famosa que viraram até música, a "W/Brasil" de Jorge Ben Jor. Também foi colunista, escrevendo artigos na imprensa brasileira por anos.

Washington Olivetto foi ainda vice-presidente do Corinthians, ajudando a fundar a Democracia Corinthiana ao lado de grandes nomes como Sócrates e Casagrande, durante a ditadura militar.

Meus sentimentos à família, amigos, colegas de profissão e admiradores."

Fonte: ECONOMIA

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