No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 1,33%, cotada a R$ 5,6565. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou com um avanço de 0,03%, aos 131.043 pontos.
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O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (16), em mais um dia de poucos dados econômicos pelo mundo. Com a falta de novidades no mercado, o preço do petróleo, as eleições americanas e o cenário fiscal no Brasil continuam no radar e guiando as ações dos investidores neste pregão.
O petróleo, embora continue em baixa, deu certo alívio nesta quarta, reduzindo a pressão sobre o dólar. Na véspera, a commodity caiu mais de 4% com as perspectivas de baixa na demanda e com uma redução nas ameaças de Israel em relação a um possível ataque às instalações petrolíferas do Irã. Hoje, a queda é de cerca de 0,40%.
Quando há menor demanda pelo petróleo, menos dólares são colocados em circulação pelos países importadores, o que encarece a moeda americana, principalmente frente aos países que exportam a commodity, como o Brasil.
Também no exterior, as eleições americanas — que estão próximas — ganham as atenções de investidores, enquanto ainda há muita indefinição nas pesquisas eleitorais. Ontem, o candidato Donald Trump disse que, se eleito, promoverá um forte aumento de tarifas nos Estados Unidos.
Por fim, no Brasil, o cenário fiscal continua no radar, com o mercado monitorando as contas públicas e o que dizem as autoridades do país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Dólar
Às 09h, o dólar caía 0,20%, cotado a R$ 5,6454. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,33%, a R$ 5,6565, no maior patamar desde 6 de agosto, quando fechou a R$ 5,6561. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,6648.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,75% na semana;
avanço de 3,85% no mês;
ganho de 16,57% no ano.
O
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice subiu 0,03%, aos 131.043 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,81% na semana;
perdas de 0,59% no mês;
recuo de 2,34% no ano.
O que está mexendo com os mercados
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, notícias de que Israel não vai atacar as instalações nucleares e petrolíferas do Irã aliviaram os temores de que uma escalada das tensões pudesse afetar a oferta de petróleo no país.
Além disso, tanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quanto a Agência Internacional de Energia cortaram suas previsões para o crescimento da demanda global pelo óleo em 2024, projetando uma menor demanda por parte da China.
Ainda no exterior, novas pesquisas eleitorais sobre a corrida presidencial nos Estados Unidos ficaram no radar, com uma disputa acirrada entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris.
Nesta terça-feira, o candidato republicano afirmou que, se eleito, terá o direito de dizer ao Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) o que fazer com as taxas básicas de juros dos Estados Unidos. Ele afirmou, no entanto, que não ordenará o ajuste.